domingo, 14 de março de 2010

Drops Auspicious

“Creio que a pessoa
que teve mais experiência de privações
consegue enfrentar problemas
com mais firmeza
que a pessoa
que nunca passou por sofrimento.
Portanto, visto por esse ângulo,
um pouco de sofrimento
pode ser uma boa lição para a vida.”
Dalai Lama
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Drops Auspicious II

“Hoje, enfrentamos muitos problemas.
Alguns criados por nós em conseqüência de diferenças ideológicas, religiosas, raciais, econômicas. Entretanto, chegou o momento de pensarmos em um nível mais profundo, em nível humano, e a partir daí apreciar e respeitar essa mesma condição nos outros seres humanos.
Devemos construir relacionamentos mais próximos, de confiança mútua, compreensão e ajuda.
Todos queremos a felicidade e evitar o sofrimento.
Todos temos o mesmo direito de ser felizes, e aí reside a nossa igualdade fundamental.
Não é necessário seguir filosofias complicadas.
Nosso próprio cérebro, nosso próprio coração é o nosso templo.
A filosofia é a bondade.”
Dalai Lama
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Drops Auspicious III



"Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior.

Estas atitudes se refletirão em mudanças positivas no seu ambiente familiar.

Deste ponto em diante, as mudanças se expandirão em proporções cada vez maiores.

Tudo o que fazemos produz efeito, causa algum impacto."

Dalai Lama

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sábado, 13 de março de 2010

A História do Papelão Molhado



"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto."
Rui Barbosa


Como o cara faz para se encaixar no sistema?

Cidade grande, novo no emprego, e no mercado de trabalho, vindo não apenas do interior, porém do interior do interior, lá da colônia, da área rural onde todos, até ontem, se tratavam por “compadre” e a diversão maior era o futebol descalço no sábado à tarde. No máximo até a hora de tirar leite. Ou aquele baile quase anual aguardado por toda a pequena comunidade.

Nos domingos!?! Missa, almoço em família e uma visita aqui e outra ali, quase sempre só as mulheres, aos parentes próximos; os compadres se reuniam no salão paroquial para disputar o tão aguardado dominózinho, outra das escassas distrações de fim de semana.

Chega assim nosso desavisado personagem, acostumado aos valores rígidos e enérgicos, porém jamais imposto a força e sim assimilado através dos exemplos familiares advindos desde sempre, não pregado, mas interpretado depois de lido o sermão dominical pela autoridade mais respeitada na região em assuntos do conduzir-se adequadamente.

Os estudos na escola agrícola lhe deram um diploma, - o segundo passo em direção a tão sonhada “liberdade” - e o parentesco com o primo que prematuramente já havia desistido da roça conduziu-o a um emprego respeitado, porém nos primeiros relatórios foi avisado de que existem situações que nem todos “querem”, ou “precisam” saber o que realmente está acontecendo, e outras que a “maioria” sabe que é assim que funciona.

O que fazer quando tão de repente o que lhe foi ensinado como sagrado e jamais poderia ser adjetivado de outra forma, ou mesmo possui sinônimos bastante adversos ao pregado pelo Santo Padre lhe é colocado como uma clausula invisível para se manter empregado?

Abandona o tão promissor emprego?

Joga o jogo sujo; dando continuidade na partida em andamento?

Como mudar a forma já assimilada por todos?

Sai fora?

-0-

História do papelão.

Conheço esta história já há alguns anos.

Diz-se, que é norma entre todos aqueles que juntam papelão para sobreviver, molhar a carga antes de passar pela balança da empresa. E sempre que um catador, desavisado, inicia-se no esquema, e questiona sobre esta ação que é prática comum entre todos, - onde, inclusive o dono sabe que ela existe - recebe como resposta sempre a mesma explicação.

Que o proprietário da empresa fixa um preço adequado e inferior já sabendo da manobra dos catadores que costumam molhar a carga tendo assim aumentado o seu peso devido à água.

É um efeito cascata, então, aquele que não umedece a carga, automaticamente estará perdendo dinheiro.

Ou seja; eles molham o papelão porque sabem que o patrão sabe que eles molham o papelão.

-0-

Já postei aqui, e não faz muito, que no Filme “A Grande Ilusão”, um ex juiz livre e muitíssimo conceituado, devido ao seu poder de membro respeitado na comunidade, porém preso ao passado condenável que o mantém ali; solta: “A única forma de não saber é não querer saber”.

Tenho comigo que deve ser extremamente difícil para alguns indivíduos, - nem todos, existem aqueles que convivem e bem com o mal que carregam – pensar que a qualquer momento podem ser questionados sobre o que sabiam; sobre a podridão que já há muito sabiam existir, porém foram obrigados, para manter seus postos sem sentido, suportar o gatilho retesado da verdade escondida; que, como um torniquete que acocha a cada dia mais, deixa claro que a pressão do medo de esconder, do camuflar, é quase maior que o outro: o inegociável estrago que lhe seria causado, – principalmente - caso sua real fraqueza fosse revelada juntamente com a verdade.

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sexta-feira, 5 de março de 2010

Sir William

"Mostre-me
um homem
que não seja
escravo das
suas paixões".

William Shakespeare

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Do mútuo não valorizar-se

Esta me foi mandada por um Saniasin.
Diz: "O sexo como uma bela fonte de prazer não é nosso – somos nada, não existimos realmente, nosso momento experiência só nos permite o promíscuo.
Ele apenas existe para que possamos entendê-lo como uma ação a ser aqui evitada – ele é (ou pelo menos deveria ser) um exercício, não um refestelar-se; enfim, não passa de uma prova.
Esse evitar faz com que nos purifiquemos.
Faz com que o ser consciente purifique ainda mais seu espírito.
Feliz aquele que compreende e vence o sexo."
-0-
Conheço outro camarada que já deve ter conseguido a purificação que diz:
“Macho não é aquele que se aproveita da facilidade de deitar-se com todas as mulheres que conquista; macho é aquele que vence a ânsia de possuí-las”; e, sarcástico que é, finaliza, “Fazer o que dita à natureza é fácil, afinal isto é o que se espera de todos; difícil é ser diferente”.
Embora ele não fale com estas palavras, é isto que diz.
Como diz um outro, já aqui citado:
“Durma-se com um barulho desses.”
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