sábado, 26 de maio de 2018

As Flores do Quarto Mundo



Eis que te encontrei meu querido Girassol do Quarto Mundo.

Amigo Amado.








Tu és ainda muito mais especial na esfera celeste em que estás. 

Condutor involuntário.













Foste trazido para este mundo tão debilitado e mesmo assim vejo o tom resplandecente de tua aura; como se fosse encontrar-te em seu mundo.












Nem parece que passastes por distintas mudanças entre as dimensões.

Saúdo-te e louvo-te. 

Oh! Meu Rei.











Espero o encontro e a magia dos dois dias de páscoa, para junto com os outros nove, encontrar-te em teu reino.

E assim será!!!



Oh! Bem Amado Girassol.

Sabeis pois...!!!

Que estarei lá!!!
Obeah


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Da Série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos

Amador... estranho... enigmático... raro




Sendo seu propósito; se existe a possibilidade de se ser um inovador - quantos o foram? Criar um estilo cuja raiz descenda toda uma falange de simpatizantes; por que não ousar acessar tal vertente ao invés de apenas ser um seguidor!?!


Se não suportas assim ser... um comum... um igual... Aprende a deixar-se. Desvista o estereótipo social aceitável. Sabemos isto difícil – o radical, o estranho, o esquisito não é de todo mal se é um passo em direção ao centro quando não agride a outrem!


Por outro lado não lute contra estes raros tipos distintos, que, como se fossem pequenos astros detentores da própria força gravitacional – auto iluminando-se -, convergem o entorno para si. Não havendo o que fazer, discipline-se... Aprende a vencer; a curvar sua atenção para dentro. Só assim aprenderás com o que está fora.


Desiste... já... e aprende a suportá-lo... não há o que ser feito... serás vencido... Lute a tornar teu, seu estar. Aposse-se. Transforme o inicialmente aceitável: ao entendimento de que sempre estivestes enganado e então...


Ou ainda; se se sabe possuidor de liberdade para tanto – e, aqui, inteligência -, por que não viver uma via de mão dupla, afinal isto não é a filosofia do Caminho do Meio? E se esse evento se der em outros tempos, ainda melhor – ao menos para o autor.



Se existe o confucionismo, evoluamos, e criemos o confuzionismo*?

*Isto mesmo; de “confusão”, porém, com “Z”.
(explicação para os retos os não metamorfozeantes
não adeptos as filosofias rauzísticas e leminskistas)



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Da série; E se...?










Ao ouvir insanidades de toda ordem, veio-me à mente; e se o Diabo não for tão complacente quanto Deus por usarem seu nome em vão?







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sábado, 19 de maio de 2018

Bisbilhoteiro elitizado



A bem da verdade o filósofo não passa de um bisbilhoteiro elitizado.


...e ainda que possua crédito e a um grupo ou outro seja classificado como o segundo, suas verdades, à sociedade, não tem maior valor que um qualquer do primeiro.



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Bolha



Equivocadamente insistimos em não querer ver, isto é fato. Há situações as quais realmente desconhecemos sob o mais terno ignorar, ou não presenciamos. Outras se tornam ocorrências, vem à tona, porém suplanta nosso poder de atuação, aí, obviamente, não se pode fazer nada. Porém existem centenas a nos atacar cotidianamente desafiando o tempo e nossa vontade e/ou capacidade onde optamos por simplesmente assistir, mesmo que pudéssemos agir com energia e mudar o ato final; no entanto nossa manifestação quando não consegue se escamotear no ignorar é pífia, indevida, covarde, parcial, negligenciando que a conta dessa omissão virá. A diferença reside sempre no: tapar o sol com a peneira ou enfrentar. É certo que invariavelmente estamos despreparados para o evento, a vida nos prega peças e a cultura a que estamos expostos nos acomoda e corrobora de forma a não incentivar uma ação mais incisiva. E, na maioria das vezes a ação impetuosa - ou seria intempestuosa? -, se mostra ainda mais ignorante que os costumeiros ouvidos moucos.

A opção primeira aquele que observar o quadro e perguntar “como?” é jamais negligenciar a busca constante por conhecimento – para, inicialmente não estagnar no primeiro dogma ou versículo por conta da poeira que o tempo lhe depositou e o aliado insiste que isto é sinônimo de sacralidade e verdade absoluta. Sobre tudo; deve ser peremptória a vontade de adquirir o poder de discernir clareando a consciência crítica.

Se não podemos mudar o que deveria ser, precisamos buscar argumentos suficientes para que, ao chegar a conta da prática da omissão podermos nos defender com argumentos sérios e colocar nossa força de vontade sempre a postos como nossa defensora maior.


*

Se bem observado, não é porque não estamos vendo que não está acontecendo. Sabemos que o existir se faz inserido em um mecanismo compartilhado de inúmeras seções de instrumentos outros, partícipes imediatos da mesma mecânica de expansão e retração; ação constante e eterna que independe de sabedoria humana alguma para sua continuação, ou seja, não é porque não temos atenção, não estamos preocupados com os eventos que simplesmente pululam ao nosso redor ou mesmo direcionam nossas ações que ela não está se manifestando. Os elementos não se aposentam, e em momento algum se deixam dobrar à preguiça. Atos, acontecimentos, invisíveis ou não acabarão por se mostrar; tornar-se visíveis, cobrando este expediente qual rolo compressor desgovernado. Ao final sofremos todos sob o peso destes possíveis lapsos tornados evidências, destas bolhas – despretensiosas ou não - de desentendimento.

Este estado niilista é situacional, sazonal e perene, e não é privilégio apenas do governo, da política, e dos governantes. Todos nós, governados, estamos sujeitos a esta continuidade e ainda que nada saber seja uma dádiva; querer ser mantendo-se um mero (auto) desgovernado não poderá jamais ser usado como uma defesa plausível – somente algum conhecimento pode amenizar individualmente uma continuada e infeliz conquista global.


*

Era preciso nos conscientizar de uma vez por todas que este instrumento que denominamos corpo é tão somente um veículo apropriado ao momento terreno para que possamos vivenciar as experiências da matéria, pois obviamente por ser possível apenas aqui existir estas condições, precisamos despertar para o lúcido entender que: o motivo maior de aqui estarmos encaixados não deve ser transformado apenas na busca ao querer aqui vencer como parte da matéria, era preciso que entendêssemos que estamos muito além dela e, como seres espiritualizados e mais, espirituais, nossa alma é sutil e, se a ouvíssemos entenderíamos que agarrar-se ao molecular nos manterá por mais tempo preso a condição meramente humana.






Não somos um anexo homem. Tão somente estamos vivenciando um corpo anexo matéria. Nós; eu, você, todos, somos alma e espírito, apenas estamos envolvidos em um conjunto de emaranhados celular inextricável.




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“A conta sempre chega”



Dívida é dívida, receita é receita, li em uma coluna de economia. E imediatamente chamou a atenção uma diferença fundamental entre as duas que ultrapassa o mero jogo rasteiro em que transformamos nossa sobrevivência – não só a econômica; a dívida é um compromisso e a receita aos poucos se torna uma necessidade. O compromisso da receita precisa ser negociado o da dívida, praticamente, é imposto... sem trocadilhos.


Trazendo esse conceito para o compromissar reto, é possível afirmar que no caso de se ter participado ao longo de anos de desmandos de toda ordem, a dívida inequivocamente foi adquirida – ao que parece o tomador não se importa nem um pouco sobre o recebimento por sabe-lo inexorável e inequívoco (Leis Universais, O Ser Supremo ou mesmo nossa Consciência Ilimitada finalmente acessada). Era preciso, “de alguma sorte” em tempos de hoje, entender que antecipar esta percepção, criar aportes e iniciar a tendência a zerar o saldo parece ser a melhor opção antes de enfrentar a longa “Fila de Identificação e Classificação”.



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sábado, 12 de maio de 2018

Gestalttheorie



A discussão é a energia motora de todo o sistema que se quer atual



O que amarra a palavra e então a torna ainda mais livre!?!

Se por um lado a nossa obrigação natural ao evoluir agarra-se a qualquer arresta ou protuberância para observar novos horizontes e divisar o velho do contemporâneo ao mesmo tempo somos avessos à progressão plástica e, independentemente dessa falha continuamos. E, nossa ponta de lança, nossa broca de videa a perfurar o desconhecido é a comunicação que obviamente se faz por palavras; estas, sempre livres e adaptáveis não apenas se mimetizam como se permitem as mais inverossímeis vontades de inimagináveis, criativos, ousados e porque não insanos autores, fazendo jus ao que disse o poeta, “as palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade” e podemos acrescentar, atrelando ao contexto, que assim como ambos, elas são vistas e sentidas a maneira de cada um que por elas seja alcançado. Desse modo é adicionada a palavra criada novas nuances, dando-lhe configurações outras, tornando-a instrumento ainda mais poderoso a romper a barreira inculta do homem que insiste, diferentemente dela, a invariavelmente esconder-se ao lançar mão de instrumentos justamente criados para seu avanço.


A palavra não pode, jamais, receber a conferência de pronta. Receptora natural, livre e sempre suscetível; é aglutinada a sinonismos regionais, culturais ou tão ou mais importantes, surreais, tendenciosos ou efêmeros. Elencados por modismos, e nem por isso os abandonará. Direito adquirido; uma após outra, suas agora parceiras tornadas semelhantes; almas gêmeas. Somam a transformando, menos em um instrumento pesado, mas, a cada passo, o amálgama epistolar lhe confere novos poderes. Enquanto outro apêndice lhe é aglutinado, aumentando sua leveza, ampliando obrigatoriamente sua abrangência, seu alcance; sua riqueza passiva.


“Nunca deveis utilizar uma palavra nova, a não ser que ela tenha estas três qualidades: ser necessária, inteligível e sonora.”
Voltaire
      





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Espetacularização




A espetacularização invariavelmente escamoteia o ruim, falseia o mau espetáculo, e ainda o profissional, o projeto, o político, o artista, bem como o colega, mesmo os pais e finalmente aquele que consideramos amigo quando deveriam estar inequivocamente classificados como insatisfatório ou mesmo péssimo.

Ainda que seja próprio do meio e com as devidas escusas sobre a carga aqui aplicada; é de posse do mais puro autodidatismo que observo mais como um exercício que: ao assistir e ler reportagens e biografias de vários maestros – e não somente estes -, os maiores de todos os tempos das mais variadas e importantes filarmônicas e pontuar posturas sempre soberbas e fazer uma ligação com - alguns poucos que entremeados se destacam esporadicamente - alguém que é tanto quanto, porém não é espetaculoso; performático, incisivo, bandeiroso ou agressivo no sentido do ataque.


Fazendo um paralelo com a cultura menor que insiste que a maior defesa é o ataque, o observar o afrontar de alguns maestros, a irascividade orquestrada entre o ímpeto e rompantes exagerados onde finalmente são agregados a suas ações também externas, trejeitos tão insanos quanto surreais, manias, bardas e excentricidades. Estudando minuciosamente todo esse bojo, muitas vezes intragável ao externo, é possível detectar que se trata de uma arranjada e bem orquestrada mecânica de escamote, de engodo; quando percebemos que aquele que não é dado a estas distrações da arte tanto consegue uma muito superior – por aprimoramento a esta e não ao controle do entorno com papagaices – embora não assistida por ser ofuscada por seus pares menores; maiores tão somente nas sandices.


Rufiões da espetacularização. Quanto o ato menor é ovacionado não devido à coisa em si, mas à moldura envolta em teatralidade, os arranjos que toda assistência de mesma categoria e plasticamente ensimesmada apoia, podemos deduzir que não o faz por compreender que o que entende por arte, trata-se de um engodo, e o dramalhão espetaculoso paradoxalmente não a deixa perceber de forma alguma como tudo tem sido meticulosamente arquitetado.



Qual é a porcentagem de indivíduos que se utiliza da espetacularização, dos trejeitos, da excentricidade para se esconder do que realmente é; quando sabe não o ser fazendo assim parecer o que jamais foi?

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Gestionaria - me atende



Estamos ficando tão mal acostumados com o atendimento que não sabemos qual realmente é o grau ou como classificar a excelência. Aceitamos e nos contentamos com qualquer coisa que se nos apresente, como satisfatório; aceitável – me atente.

Um qualquer com histórico forjado ou fabricado por não se sabe por que ou por quem, que no entanto se encaixa no perfil do consumidor fácil ou no mercado de conveniências, alardeia que é palatável e o grupo enorme de frequentadores assistentes, ocupados da críticas entre si, não percebem a embalagem forjada por trás do “eu recomendo!”.




Tomados do mais grotesco amadorismo, o gerenciamento – a administração profissional e pessoal - foi reduzido a algo que intelectuais pensadores designam como gestionarismo; um arremedo de gestão executada a miguelão, sem cuidado algum, afinal, nós, clientes – em excesso, e o excesso, o ordinário traz a desclassificação - fomos relegados a consumidores de conveniência adestrados para o que se vende como: satisfatoriamente consumível a consumidores ávidos, desatentos e automatizados; onde este movimento, fosse dada a atenção merecida, demonstraria à clara inversão de papeis onde o gosto, o querer, à vontade, trocou de mãos quando é o ofertante que, seguro de que o truque fora bem ministrado: oferece gato por lebre; porém o aceito deveria ser de degustação ainda mais indigesta, no entanto a classe é (e)levada a se comportar como comensais elitizados.

Em tempo
...existe o vazio que leva às compras para preencher a cavidade do existir, mas este assunto já foi abordado em outro tomo.



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sábado, 5 de maio de 2018

Fé é tudo




Mantenho minha fé não porque não tenho mais nada e sim porque tenho tudo.



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não tenho fé porque
não tenho nada
tenho fé por que
tenho tudo

Um Marx, vários marxismos





Sinônimos antagônicos - Do gênio eterno e sua genialidade fisiologicamente contextualizante.

No livro Em busca dos fundamentos perdidos, de Edgar Morin, me deparo novamente com um pensamento inteligente por tratar-se apropriado, sensato e imparcial apartidário concentrando-se tão somente na pureza da proposta, no entanto assisto pela primeira vez tudo isso reunido referindo-se ao inimitável – ou seria intocável? - Marx. Conseguindo, magnificamente, se aproximar da crueza da proposta deste mantendo-se livre de dogmas ao passar de forma genial ao leitor a ideia real do nosso ilusório coabitar social político corrente sem recorrer aos costumeiros artifícios do empirismo malhado, da metafísica ou dogmas aferrados escancarando, simultaneamente: o quanto estamos encalhados no anti-marxismo como o concebemos ainda puro e petrificado – não o político manipulável, mas o fisiológico. No entanto não é só; o pensador francês aprofunda sua síntese sem que, em momento algum derrape nos clichês óbvios do que se transformou o marxismo barato e partidariamente engajado – uma análise totalmente isenta que instiga à contextualização verdadeira e inteligente, pares reais de um gênio até então empalhado para todos aqueles que aderiram a panfletagem partidarista que, obrigatoriamente, busca arrastar as massas, ou a elite intelectual preguiçosa por conta da morbidez acadêmico catedrática ou da engajada trupe a que pertence o torpe pensador popularista; extremamente oposto ao nosso, a meu ver, ícone maior do pensamento contemporâneo.

O que Edgar Morin nos apresenta é um retrato social/político escroto e abjeto – aberto e enraizado voltado à separatividade -, e como sempre – é o papel do pensador filosófico, fazê-lo – escancarando, e, no entanto, se expondo ao apontar, ao deixar claro que não há nada que possa ser feito. Ele até, magnificamente, assinala pontos de abordagem ao deixar claro para o entendimento comum, lançando mão da expressão emprestada do alemão, Sollen (dever-ser), realçando o que insistimos esconder: que estamos todos fadados a viver no absurdo que o sistema atual nos apresenta; com o surrado: é o que temos para hoje, nas suas palavras, talentosamente transformado em - “só pode ser assim e, contudo, deve ser de outra forma”.



 



Da série; descerrando o véu

É papel do autor filosófico tão somente startar uma ideia; é o subsequente conjunto em movimento que se aproveita do sempre evoluir para continua-la.
O epistemológico marxismo “antropólogo genético”* no entanto, ainda não petrificado, é o melhor exemplo para observar que autor e obra são distintos. Aqui baseado na premissa de que a boa filosofia independe do instrumento criador para continuar a eterna mutante tentacular; contextualizante, aberta e continuamente receptiva em uma espécie de estado de proto agora, ininstagnável. Um organismo vivo muito além da vontade/capacidade daquele que, ainda que um gênio; é um homem pensante.

* “Marx tinha visto que as coisas sociais eram energia humana petrificada, portanto, reciprocamente, que as energias eram coisas sociais em vias de constituição ou de desintegração. Um problema central da história sociológica vem a ser o de mostrar como a energia se torna coisa (massa no sentido físico, instituição no sentido sociológico), como a massa se torna energia. A história é o polo energético, a sociologia o polo estrutural da nova e verdadeira ciência: a Antropologia genética.” p63





Seu "The ürbermensh"???

 “Na falta de um modelo, um tipo de homem seria meu ideal. Seu equilíbrio se modifica, se destrói e se reformula no campo de batalha das contradições. Ele não quer deixar o terreno das contradições. Não quer expulsar o negativo do mundo, mas participar de suas energias. Não quer destruir o positivo, mas resistir à petrificação. Não quer nem escapar ao real nem aceitá-lo, mas gostaria que o real fosse transformado e talvez espere que este real seja um dia transfigurado. Esforça-se para tornar criativa em si próprio a luta dos contrários. Tragédia e comédia, epopeia e farsa estão para ele indissoluvelmente presentes a cada instante. Ele se sabe enfermo, particular, mas o que o comove é a universal miséria de cada um e não a solidão. A solidão é a enxaqueca do mundo burguês. Este homem não odeia nada nem ninguém. Suas duas paixões são o amor e a curiosidade. Sua curiosidade é uma energia sem fronteiras. Seus amores não se excluem nem se tornam insípidos. Este homem adulto é, ao mesmo tempo, muito velho, criança e adolescente. Está sempre em formação. Obstina-se em procurar o além.” p68




Trechos

Contextualização (ou algo mais pessoal; tudo o que não regenera degenera)

Quem não está nascendo está morrendo” Bob Dylan (citado no livro insinuando a nossa obrigatoriedade à busca, à contextualização, ao sair da zona de conforto; ao não acomodamento).

Heidegger"o começo está aí. Não jaz atrás de nós... mas estende-se diante de nós" (idem). p22





 “...princípio primeiro da ecologia da ação, que nos diz que todo ato escapa às intenções do ator para entrar no jogo das inter-retroações do meio, podendo desencadear o contrário do efeito desejado.” p96




Sollen – Dever ser

         “O que resultará do encontro entre dever-ser e a realidade? O dever-ser se dissolverá na realidade anterior ou a transformará? Em que medida é necessário adaptar o dever-ser à realidade? Em que medida fazer composições, sem cair no oportunismo? Em que medida recusar transigir, sob o risco de nada fazer ou deixar-se exterminar? Teoricamente nada nos oferece o grau-limite de recusa e o grau-limite de aceitação para agir eficazmente. Cada situação requer sua estratégia e sua tática.” p43

“Só pode ser assim e, contudo, deve ser de outra forma.” p49





“entretanto, por mais repulsiva que seja, com sua podridão e sangue, com a purulência amarelecida da estultice, a política é também a única arte, a grande arte. Hoje todas as artes se esgotam, se exaurem, transmutam-se em ciência ou reconvertem-se em magia infantil.” p50

“A política é, ao mesmo tempo, demasiadamente carregada de problemas e demasiadamente esvaziada de pensamento.” P108





"Metamorfose ambulante"???

“O que fazer? Como dizer? É necessário ao mesmo tempo aceitar o que se recusa e recusar o que se aceita. É preciso exigir a totalidade e negá-la.” P59





Livro 
Em busca dos fundamentos perdidos
Sulina
 Edgar Morin



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