Estamos
ficando tão mal acostumados com o atendimento que não sabemos qual realmente é
o grau ou como classificar a excelência. Aceitamos e nos contentamos com
qualquer coisa que se nos apresente, como satisfatório; aceitável – me atente.
Um qualquer
com histórico forjado ou fabricado por não se sabe por que ou por quem, que no
entanto se encaixa no perfil do consumidor fácil ou no mercado de conveniências,
alardeia que é palatável e o grupo enorme de frequentadores assistentes, ocupados
da críticas entre si, não percebem a embalagem forjada por trás do “eu recomendo!”.
Tomados do mais grotesco amadorismo, o gerenciamento – a administração profissional e pessoal - foi reduzido a algo que intelectuais pensadores designam como gestionarismo; um arremedo de gestão executada a miguelão, sem cuidado algum, afinal, nós, clientes – em excesso, e o excesso, o ordinário traz a desclassificação - fomos relegados a consumidores de conveniência adestrados para o que se vende como: satisfatoriamente consumível a consumidores ávidos, desatentos e automatizados; onde este movimento, fosse dada a atenção merecida, demonstraria à clara inversão de papeis onde o gosto, o querer, à vontade, trocou de mãos quando é o ofertante que, seguro de que o truque fora bem ministrado: oferece gato por lebre; porém o aceito deveria ser de degustação ainda mais indigesta, no entanto a classe é (e)levada a se comportar como comensais elitizados.
Em tempo
...existe o
vazio que leva às compras para preencher a cavidade do existir, mas este
assunto já foi abordado em outro tomo.
013.p cqe