domingo, 26 de agosto de 2012
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Do recalque e do ordinário
“A condição em que viajamos embarcados em nossas vidas, enclausurados
pelo tempo, não permite que consigamos dar vazão a boa parte de nossas
paixões, e nosso repúdio a isto – mesmo que não percebido - se dá em
forma de pré-julgamento, de aversão, discriminação, de negativa a
situações diversas que, sob outro prisma são a nós totalmente
simpáticas, embora, agora não aceitas, devido ao desconhecimento que
nos impõe este cárcere de muros intransponíveis.”
060.e cqe
O que não se mostra também é visível
Há mais densidade naquilo que escondemos...
...tanto para o sim quanto para o não.
"Tiro minhas conclusões a respeito do outro a partir do que ele cala e espero que a partir de seu entendimento Real a este respeito também assim o faça para comigo."
Da série Dinanitzsche,... ou seria da série "coragem"!?!
059.e cqe
domingo, 12 de agosto de 2012
“Vamos escutar o coração”
Se existe algo triste neste plano é o fato de que toda a aproximação, - sempre – corre o risco de terminar em magoa...
...nunca; jamais; uma aproximação fundamentada na beleza e na simpatia, ou em qualquer sentimento que fosse, deveria passar por momentos de dor ao seu final.
Ao menos aqui, nossa inteligência poderia prevalecer ao orgulho, a inveja e ao ciúme e o belo sentimento primeiro deveria então continuar para todo o sempre, porém, estendido...
...dando oportunidade a liberdade...
...afinal, não existir fronteiras no coração.
“Vamos prorrogar a existência do sentimento”
Bhonachinho
Não às provas II
Não às provas e não à metafísica.
Assim como as provas estão todas aí, basta que não as impeçamos de florescer, de gerar frutos por conta do nosso humanismo egoísta; à nossa existência orgulhosa baseada em vãos sentidos ilusórios. Fazem-se também sem sentido, definitivamente, e de uma vez por todas, as discussões metafísicas.
Esses debates acalorados e
desarrazoados que ao final se passam, findam sem creditar razão a ninguém, decididamente
perderam o sentido lógico e devem existir somente como um jogo prazeroso entre
os intelectuais (somente a eles) que por entender tudo saber podem ainda desperdiçar
tempo com reuniões cujo resultado é ao menos superior a uma leitura sob o velho
ponto de observação que os mantém arredios para a contextualização única que
sempre ali esteve, perambulando entre linhas e entrelinhas, ou seja, aguçar a
curiosidade de todos para uma realidade que remeta-os, que remeta o leitor ao
próximo passo; isto ainda parece não ser possível.
Como um disco arranhado cujo acorde repetitivo não só não agrada a ninguém como nada acresce, continua o insistente encalhado voltando a estaca zero de uma metafísica que sem perceber, em alguns casos, com o passar dos anos, restou-lhes como o único prazer na vida.
Quantos entenderão que aqui não temos condições de discutir além do que já nos foi apresentado! Somo absurdamente limitados, e mais, somos falhos, nos tornamos estupidamente parciais, como já foi dito em alguma situação: já há tempos não somos parte do que se entende por uma gema pura, e se em algum momento tivermos uma ideia original não saberemos o que fazer com ela. A partir de então, qualquer discussão maior é especulação, e discussão sem uma contextualização de qualidade não é metafísica, é apenas algo um pouco além de conversa de botequim.
Mais uma vez. Tudo então já foi dito, pessoas que ao final se mostraram como verdadeiras entidades, de decência ilibada, já levantaram todas as provas. Guias e Gênios, e Santos, e Visionários, e Estudiosos de religiões, seitas e credos das mais diversas por aqui já estiveram – talvez uma questão caiba neste instante; por que não os mais vemos? Porque nos parece que isto foi? – estes, que foram considerados: grandes humanos; grandes vultos da humanidade já vão longe, pertencem a um distante passado.
E a resposta é simplesmente porque não mais precisamos disto, ou deles, eles deram o recado e cabe aos seus herdeiros decodificá-lo, não há mais nada de novo a ser dito, outra prova de que não precisamos mais de prova alguma.
Talvez, possamos entender até, que se espalharam por associações; sob bandeiras diferentes como algum tipo de estratégia, quem sabe com a intenção de que não fosse tudo creditado a uma única corrente, ou seja, todos os detratores, - é deselegante assim expressar-se, mas assim é que é - têm, possuem em seu partido um ao menos destes Grandes que ajudaram na construção da ideia maior que todos conhecemos - ou ao menos foi formatada como verdadeira - e aceitamos.
Porém ainda, o que temos, o que realizamos a partir destes Estudos, Ditos, Descobertas, Profetizações, Verdades ou Visões carregadas de sentido que há milênios vem sendo Anunciadas por Seres Especiais, é o fato de que somente uma parte delas é costurada para manter um mínimo de ordem, ou mesmo um tipo de ordem aparente, mais por conta de energias invisíveis, provavelmente porque seus anunciantes continuem presentes, e sabem a respeito de nossa vileza – talvez a capacidade que, contrariamente ao que busca o exposto, procuramos explorar na sua totalidade quando falamos em ajuntamentos ou agremiações.
Estes verdadeiros presentes, que nos foi dado para estabelecer relação, unir, no sentido de concatenar nossas ideias e opiniões historicamente limitadas; que nos foram legados na forma de ensinamentos, vem sendo então distorcidos como carniça em boca de cães famintos. Cada um querendo saber mais que o outro, inclusive porque em sua exclusividade mesquinha, ousa entender-se superior até mesmo ao próprio objeto do espólio.
Este embate culmina na boa e velha metafísica, principalmente porque o motivo maior desta eterna e secular discussão é um só: são todos sem importância alguma estes metafísicos que na verdade é somente isto que eles conseguem: discutir. Mesmo aqueles que discutem baseados na seriedade acabam não levando em consideração a não-seriedade dos demais, não entendendo o grau vaidoso da motivação, isto acaba por descreditá-los também, pois em sua maioria não passam eles de sujeitos dado ao jacto – em uma discussão arrazoada não basta conhecer realmente o assunto, é preciso saber à quem se está a falar, é preciso conhecer a assistência; desta feita, suas opiniões são cooptadas, todas, baseadas na parte segregada e contaminada pelo homem das Verdadeiras Leis a que foram expostos, ou seja, poucos deles defenderam opiniões com veemência, balizados ao que dita o Conjunto Sagrado das Verdadeiras Escrituras, simplesmente porque este Combate Real os alijaria de continuar suas vazias discussões metafísicas.
Pouco podem eles então, porque o que legaram é muitíssimo maior, na medida em que ultrapasse até mesmo seus egos megalômanos, pois este, o máximo que lhes permite é a discussão vã por não saber como lidar realmente, não saber transformar - por pura falta de humildade ou ao menos por falta de interesse ou não entender da importância em trabalhar com ela - o Conhecimento deixado, em material de uso comum, sem que antes seja por eles contaminado por ideias que não a Reais à que foram concebidas.
056.e cqe
domingo, 5 de agosto de 2012
"I'm not sleeping"
http://youtu.be/NdDBV6VX3fc
Bad
U2
If you twist and turn away
If you tear yourself in two again
If I could, yes I would
If I could, I would
Let it go
Surrender
Dislocate
If I could throw this
Lifeless lifeline to the wind
Leave this heart of clay
See you walk, walk away
Into the night
And through the rain
Into the half-light
And through the flame
If I could threw myself
Set your spirit free
I'd lead your heart away
See you break, break away
Into the light
And to the day
To let it go
And so to fade away
To let it go
And so fade away
I'm wide awake
I'm wide awake
Wide awake
I'm not sleeping
...
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