...às representações que promovem o senso crítico.
Não são as
escolhas que me definem, o que mais pesa na minha personalidade é a força com
que as abandono após termos caminhado por algum tempo juntos.
O
partidarismo prima o volume quando comparado à razão onde, entre os poucos
restantes, predomina o juízo enérgico.
Algumas escolhas têm data de validade
e cabe a cada um voltar às prateleiras do tempo para, sob o avançar da idade:
recicla-las; a despeito do carinho que nutrimos por elas.
Ser
partidário é levantar uma bandeira, e quem o faz abarca todo o processo que
envolve a divisão, e se os adeptos não são exatamente honestos, deixar de
apoiá-los pode significar o degringolar de rupturas, o que pode se dar ao
contrário, ao permanecer um seguidor, então, aqui, a descontinuidade pode
envolver pessoas queridas, não participes do mesmo apostar reles, estas,
maleáveis, acessíveis, compreendem que não são as escolhas (im)postas que
ditarão para sempre o caminhar particular, pois elas se dão a partir da
ponderável opção por caminhos diversos... portanto, livres.
Nos
perguntamos; até onde, muitos daqueles que seguem a política pertencem a grupos
coxos de razão e falta de conhecimento? Observando as movimentações políticas
das últimas décadas não é difícil constatar que elas não apenas regridem, como
também afloram nos correligionários, instintos muito primitivos e nunca,
jamais, o contrário.
Da série; algumas escolhas devem ter data de validade.
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