domingo, 17 de janeiro de 2010

León Ferrari


“A arte não será nem a beleza nem a novidade,

a arte será a eficácia e a perturbação.

A obra realizada será aquela que,

dentro do meio por onde o artista se move,

tenha o impacto equivalente a um atentado terrorista”.

León Ferrari.
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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Genealogia imoral


“Fixar preços, estimar valores, imaginar equivalentes, trocar, tudo isso preocupa de tal modo o pensamento primitivo do homem que, em certo sentido, foi o pensamento; aqui brotou o primeiro germe do orgulho do homem, do sentimento de sua superioridade sobre os outros animais.”

Cap 2 pg. 77 do livro A Genealogia da Moral do Nietzsche da Editora Escala

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Nada paga, nunca, um auxílio despretensioso.

Aquele que obra imaginando quando terá de volta o que investiu e quanto lucrará com os esforços contados não apenas receberá como receberá logo, ainda em vida, o que lhe é, evidentemente, de direito, como paga sobre a dedicação, seja qual for ela, dispensada.

Ao contrário, aquele que não faz conta de suas obras, e que apenas se dispõe agindo como um eficiente instrumento sem vontade sempre a postos quando intimado ao trabalho, talvez nada receba em vida, este terá o céu e as proporções de seu receber serão no mínimo quintuplicada.

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Latências primais não primordiais


Ao travar conhecimento, neste início de ano, com uma pessoa que quase aos 50, se descobriu ainda atuante, na matéria que alguns pensadores entendem como pura perda de tempo; tive contato com uma nova versão para uma velha máxima de tempos de colegial.

Lá, ao tentar a seriedade das garotas, saíamos com a frase mais que adolescente: “O que o homem não come a terra come”.

Agora uma versão mais pensada do mesmo assunto dita por esta acima mencionada: “Antes que as minhocas comam; que as cobras se fartem.”

É o “novo” homem mantendo a latência das velhas ânsias.


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Catástrofes como salvação da humanidade


Durante o período em que passo as minhas mais que corriqueiras horas de trabalho, se não tenho uma evolução no quesito profissional, o tenho no pensar, lucubrar, imaginar, enfim, viajar com a mente.

E, por se tratar de um local onde a segurança pessoal é um ponto primordial, usando a palavra do próprio meio – estamos falando de uma indústria de laminação de aço – estamos, constantemente, em contato com um farto material que visa a conscientização pessoal, primeiramente, de quão importante é estarmos atentos durante a execução dos trabalhos.

Passamos varias horas por dia em contato com ações que nos remetem antes de tudo, antes de qualquer atividade, à segurança, aos eventuais; potencias; eminentes e proporcionais riscos que podem vir a afetar nossas vidas, se durante os trabalhos estes não forem amplamente contemplados, e conseqüentemente; tomadas as precauções devidas.

Percebi, não faz muito, que as terríveis situações inomináveis por quais passaram alguns de meus colegas operários que há séculos vieram desempenhando o papel quase macabro - se observarmos o histórico de mortes – não apenas da laminação do aço; muito antes de realmente se preocuparem com suas ações, quase sempre involuntárias – soube que algumas foram voluntárias – que resultaram tanto em seqüelas para toda a vida, como ceifaram muitas delas, até que leis finalmente ajustadas começassem a ferir o bolso de industriais que nem de longe se aproximavam do potencial risco provocado aos seus funcionários, e acabaram finalmente, servindo de referências para que muitas medidas fossem adotadas, resultando então, em detrimento disto, que agora, nós operários, trabalhamos muito mais seguros.

É bom lembrar então que centenas de milhares tiveram que morrer para que houvesse uma conscientização generalizada para o assunto; segurança no trabalho. É fácil fazer uma idéia se observarmos os operários que ainda hoje, trabalham nas minas de carvão na china, por exemplo.
Há pouco, ao comentar com um chegado meu, sobre o problema sem solução que enfrentamos atualmente sobre o clima, aquecimento global, colapso eminente ou coisa parecida, saiu-se ele, não sei se por estar nervoso, fruto de estresse, ou é realmente sua opinião, com a máxima: “Isto na verdade, é bom para a humanidade. A humanidade cresce com isso, muitas coisas serão melhoradas a partir desta preocupação”, ou coisa que o valha.

Concordo em “GNG” como diz a Minha Amada. – Gênero Número e Grau. “but”...

Mas acontece que ele fechou a questão e aí entra a minha preocupação e o motivo de estar eu aqui no dia 30 de dezembro um calor “duca”, tentando expressar a minha opinião que casa com a dele, porém, há que se pontuar a meu ver, as sempre proporções recomendadas; deu pra entender?

Ao fecharmos questão sem um debate amplo, ou ao menos uma reflexão mais apurada, principalmente quando todo mundo, a despeito da falácia envolvida em seu entorno, e mesmo que nem sempre carregue um tom preocupante, por estar estes mais envolvidos com qualquer outro interesse que não o ponto em si, demonstrarem comodismo; e esta falta de interesse, ao emitirmos alguma opinião desatenta, o máximo que conseguimos com nossa indiferença é demonstrar também, que não estamos envolvidos ou ao par suficientemente do que realmente está acontecendo, e que podemos de um momento para outro sofrer as conseqüências desta desatenção, quando não raro, passamos por desinformados, e ao sermos apanhado dando uma opinião superficial sobre o fato nem sempre é possível disfarçar que na verdade o recado que estamos dando é, não estou interado do assunto e nem mesmo estou preocupado em fazê-lo, embora tenha vergonha de admiti-lo.

É certo que foram devido a inúmeros momentos de flagelos pelos quais passamos que até então nos levaram a algum tipo de excelência, não apenas no ponto segurança, também no quesito resgate, agilidade no salvamento de vidas após os sinistros e como frisado no início desta, à sanção de leis – inclusive entre países - culminando num todo mais eficiente quando deparados com ações indigestas independente das causas que as provocaram.

Buscar um existir melhor através de acontecimentos desastrosos no nosso histórico é sinal de que somos inteligentes, adaptáveis e prezamos nosso instinto de sociedade, agora, dormitar na idéia de que é assim que funciona e não mostrar preocupação quando catástrofes são previstas: é continuar pendurado como um fardo aos milhares de seres que atrapalham o andamento da evolução simplesmente porque ainda não sabem que nasceram egoístas.

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Acredito que os demais esperam também que, aqueles, donos desse raciocínio individualista; saibam ou entendam, talvez até acreditem: que devamos continuar sobrevivendo seja através da ressurreição, ou nascer em outra vida; outro plano, após nossa partida. É claro que de preferência bem longe daqui, se possível, pensaria eu, embora não esteja bem certo disso com relação ao que venho assistindo nos últimos anos, e imaginando possa existir realmente a lei de causa e efeito.

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sábado, 9 de janeiro de 2010

Como é que se diz eu te Amo?



Estive por estes dias batendo a cabeça.
Como desejar a todos aqueles que de alguma forma tem contato com este meu espaço, um ótimo ano?
Mesmo demorando, entendo que valeu a pena.
Meu desejo então é que todos aqueles, que de alguma forma tem contato com este meu pequeno espaço, indistintamente, consigam neste ano, ou em algum momento de suas vidas, encontrar uma companheira que os respeitem que os amem como a minha o faz.
Foi pensando neste compartilhar dela para comigo que resolvi criar o vídeo que posto aqui o link, e espero que possa de alguma maneira transmitir a todos o quanto feliz sou com a vida que levo, por ser Amado da maneira como só eu sei que sou.
Abraços e um Feliz 2010
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