Não raro quando a felicidade bate a porta de alguém desequilibrado, afinal a felicidade pode dar-se a qualquer um, então, geralmente, mesmo não sabendo por que, vemos pessoas sendo agraciadas com lampejos que vão de horas a dias de graça. É muito fácil perceber que quando estes se encontram com seus pares pelo caminho, e tentam, desavisadamente, compartilhar o momento com àqueles, - em sua esmagadora maioria, estranhos a este humor - mesmo que alguns, isto é impossível (este compartilhar); e talvez, quem sabe, ou, principalmente, porque jamais venham a conhecê-lo, – causa estranheza a muitos também, porque, assim como ele (o estado de graça) se dá para uns, a bendita felicidade se nega veementemente a outros – a recepção não é bem vinda principalmente quando muito contrária ao humor encontrado, ou quando o histórico do camarada não ajuda, por tratar-se de um impertinente. Parecendo que os amolantes, quando é o caso, não são merecedores de graça alguma - é do humano competidor egocêntrico, não aceitar para os outros o bem; não ver com bons olhos; graças, a outros que não a eles próprios. Recalcitram assim, mesmo quando escondidas entre adulações visivelmente sinceras, recusas ao externo quadro de regozijo, pois existem órgãos internos, humores invisíveis, segundo alguns poucos que conhecem, que insistem em manifestar-se contrariamente ao saltado a boca.
Fato é que estado de graça não é para todos, mesmo que não entendamos o processo de escolha dos merecedores, nós humanos parecemos sempre entender melhor da providência que ela própria, embora o que acaba, sempre, por acontecer (prevalecer) é o desejo dela mesmo.
E portanto, na verdade, temos a repetição do comportamento humano, onde mais uma vez o contemplado do dia não consegue, novamente, contagiar o amigo da vez. Na realidade: é raro conseguirmos convencer os outros de que devem ser felizes conosco.
Fato é que estado de graça não é para todos, mesmo que não entendamos o processo de escolha dos merecedores, nós humanos parecemos sempre entender melhor da providência que ela própria, embora o que acaba, sempre, por acontecer (prevalecer) é o desejo dela mesmo.
E portanto, na verdade, temos a repetição do comportamento humano, onde mais uma vez o contemplado do dia não consegue, novamente, contagiar o amigo da vez. Na realidade: é raro conseguirmos convencer os outros de que devem ser felizes conosco.
O que acontece é o contrário.
Quando um infeliz feliz encontra alguém totalmente infeliz, não raro o segundo, infelizmente, acaba por vencer o primeiro.
“Vamos prorrogar a existência do sentimento”
Bhonachinho
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