sábado, 17 de setembro de 2011

Elã


       Temos que a pessoa não pode agir por impulso nas questões mais importantes da vida; porém o que fazer se uma questão que parece ter importância alguma, torna-se extremamente importante após uma tomada de ação precipitada quando a essa não foi dada a atenção devida?

       Ter-se-á sensatez suficiente agora, ou tornar-se-á aos impulsos caprichosos e sentimentos falhos da ação primeira?

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Algo superior


Ernest Hemingway não suportava os repórteres que repetiam questões, perguntas, ou aquele que arguia no intuito de suscitar explicações, como também quando insistiam que comentasse sobre seus livros; entendo que de alguma maneira os escritores medíocres devem ter lá uma pá de orgulho mesmo não conseguindo emplacar suas escritas, afinal não precisam se incomodar em ficar dando explicações sobre o que tinham (ou não) em mente ao escrever a estória, e muitas vezes, enterrarem-se ainda mais.

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domingo, 11 de setembro de 2011

11.9.11


Aqui jaz a tristeza

A passagem violenta geralmente é indolor, porém no princípio inverso é a que causa mais dor aos entes queridos que choram essa morte.

Mas a violência cobra o preço dessa passagem, e a dor não sentida é geralmente proporcionalmente inversa ao espírito – segundo algumas escrituras sagradas- que “acorda” totalmente destroçado e perdido no plano seguinte.
Sempre que o capitalismo é atacado o maior atingido é o ser humano

Nossa homenagem ao sentimento mútuo de pesar com relação ao 09/11.

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O questionar interno


O questionar é algo externo, porém existe o pensamento interno, o questionar interno. Ele funciona como nosso guia máximo de domínio sobre o mundo, é com este guia que levantamos bandeiras verdadeiras e lutamos contra tudo o que nos oprime ou castra, é com este guia que conseguimos sensatez suficiente para sairmos ou aturarmos em alguma situação incômoda momentânea ou mesmo duradoura, afinal é com este guia que mantemos o discernimento e o equilíbrio, pois entendemos, quando o dominamos com incansáveis exercícios, que para tudo há solução, menos se cairmos no entorpecimento prazeroso que insiste em nos desviar de resolvermos, de atendermos primeiramente, as responsabilidades da vida.

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sábado, 3 de setembro de 2011

Disparates a parte


Alguém disse que a filosofia questiona, mas a ciência avança.

Existem no mínimo dois pontos a ser considerado aqui, primeiro que a ciência não é capaz de questionar como o faz a filosofia, mesmo por que sob um olhar laico, - compatível, provavelmente, com o ponto em si que originou este - são antagônicas, e então temos o segundo onde seu avançar moroso (da ciência) não se dá devido apenas aos tropeços, normal à pesquisa, soma-se a isso o ceticismo e o limite que é proporcional ao questionar do cientista.

“A filosofia indaga; a ciência avança.”
Ruiz

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Serenidade; caminho natural

Ao contrário do que se pensa, ou do querer humano; ao atingirmos a plenitude da alma o estado alcançado é o da serenidade.

Quando no homem comum o desenvolver-se leva ao agitar-se a inquietação ao não acomodar-se, mesmo que este tenha energia suficiente ainda que vestido de ancião, o ser voltado para a espiritualidade procura o aquietar-se.

Isto posto, por que não procurar este estado também fazendo uso do instrumento razão enquanto este ainda se faz útil?

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Felicidade; aprecie com moderação


 
Vejo o colega ao lado esboçar uma reação alegre ao contemplar o horizonte ao longe, nada ele fala; eu penso.

Não é a primeira vez que me manifesto com certa ponderação também á felicidade. Penso aqui, o hoje, mas vislumbro o eterno, isso me faz comedido.

Ainda criança me foi apresentada a fábula da cigarra e da formiga, de muito cedo então aprendi sobre a precaução embora entenda como certa e justa toda a comemoração após conquistas trabalhadas e finalmente alcançadas.

Porém, como disse, estamos a falar deste plano, e a felicidade não se estende além de uma estação de trem ao longo da viagem, não é conveniente depositar neste lapso de tempo toda a atenção descuidando-se da continuidade.

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