Quanto da verdade que afugenta o homem lhe parece ou é entendida como escura, profunda e sombria, o amedronta e regela sua alma, uma vez que ela, é certo, liberta, enquanto essa liberdade o chama a real responsabilidade!?!
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...e esses são poucos.
Ele disse...
“Hoje, quero apontar o absurdo lógico, porém provido de
sentido, lúcido; abstrato ao infantil ordinário e desprovido do senso de sentido;
ao homem de hoje, apressado. Minha escrita é externa, lenta e trabalhada, um
exercício artesanal não observável ao não raro.”
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Era muito interessante que gastássemos essa ficha chamada vida agindo; gaste-a, aproveite-a, se aproveite disso; esse tipo de coisa. Aproveitar, porém, não tem só a ver com materialismo; procure mesclar seu viver.
*
Um breve momento estoico — Podemos aproveitar ainda que não vivamos apenas do deleitar da vida. Aliás, aproveita bem mais quem aprendeu que: na ordinariedade da vida é possível viver em paz e harmonia.
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A sensibilidade de alguns
profissionais se estende para além do trabalho exigido e, ainda que intrínseca
ao indivíduo reconhecidamente correto: essa é uma forma de retribuir o respeito
e o reconhecimento entre seus pares hierárquicos. De posse disso, o bom
trabalhador, tão natural quanto despretensiosamente, carrega uma
responsabilidade extra durante as execuções: um ato despojado e autêntico
raramente percebido, pouco compreendido e em alguns casos, atacado. Uma ação
extra, particular, próximo a compensar a consideração recebida. No entanto,
caso um evento qualquer contamine a parceria, vindo a enfraquecer o laço do
comprometimento, um profissional de verdade não muda uma vírgula o trabalho até
então executado, porém é certo que um fardo lhe sai das costas, afinal, a
partir de então ele está livre para cumprir tão somente o trabalho que lhe
compete, isto é, voltar-se apenas às obrigações profissionais.
A partir daí, livre,
executará seu trabalho visando somente o reto compromisso para consigo. Afinal,
já não mais carrega o peso do receio com a possível mácula da carga extra.
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O ser incompleto, ao não
ser, insiste apenas com aqueles que igualmente não o são, portanto, esses
grupos argumentam e articulam entre seus iguais, insistindo em vórtices de
ações que mantêm a todos no limbo do não ser.
Avalizadas — Boa parte das
pessoas, na maioria, parciais, veladamente preferem que nós as decepcionemos,
assim ficam livres para mostrar sua verdadeira índole e, portanto, auto
perdoar-se ao fechar os olhos e não ter uma relação socialmente honesta.
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Por que nos vangloriamos ao
vencer após tanto esforço requerido, após exaustivas e severas exigências
impostas a máquina corporal?
Vencendo a vanglória —
Entidades sérias ensinam que deveríamos sinceramente considerar que nossa maior
e única vitória a ser exaltada é o próprio esforço e que esse entusiasmo
hermético, isto é, contido em si, adquire valores que suplantam em muito o aplauso
externo.
Afora aquele que o faz por
necessidade ou dinheiro; o esforço por si só deveria ser o prêmio maior do
indivíduo que exige o seu máximo. Ao não reconhecer essa verdade ele se frustra
toda vez que seu esforço não resultou na posição esperada do pódio.
Da depressão, ocado e
ostracismo de grandes atletas — Que graça há em ganhar depois de tornado exímio
artista? É por isso que foi criada a competição, e por saber disso o sistema
transforma essa energia desperdiçada do atleta ainda insciente em relação
monetária.
Somente o homem que descobre a arte para si, vence a vontade de competir, e aí permanece livre e meditativo na insistente busca da excelência.
Existe uma série de
variantes que nos diferenciam como humanos, portanto, na maioria dos casos a
vitória não seria possível em luta igualada, caso as condições individuais
adversas fossem, de alguma sorte, equalizadas. Isso significa que no mais das
vezes a vitória não foi justa, e mesmo a derrota.
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“O ser humano experimenta a si mesmo, seus pensamentos e sentimentos como algo separado do resto do universo. É uma espécie de ilusão ótica da sua consciência. Essa ilusão é um tipo de prisão que restringe o ser humano a seus desejos pessoais e ao afeto por algumas pessoas próximas de si. Nossa tarefa deve ser nos libertar dessa prisão, ampliando nosso círculo de compaixão de modo a abraçar todas as criaturas vivas e toda a natureza.”
Albert
Einstein
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“Só uma mente educada pode entender um pensamento diferente do seu sem a necessidade de aceitá-lo.
Aristóteles
Não se enganem a respeito desse reduto. Não sejam precipitados nem para o bem nem para o mal. Como livres pensadores, não somos tendenciosos a não ser com a verdade coerente. Portanto, uma vez não aberto, o leitor, mesmo que se depare com muitos assuntos concordantes, é fato que encontrará aqueles que não o sejam, portanto, uma vez fechado ao simpático, ou de pouco entendimento, é certo que desacreditará todo o trabalho em detrimento ao não partidarismo: próprio, à mínima porcentagem ponderada.
Elucidações
sobre uma Escrita Letal
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