sábado, 23 de agosto de 2025

Lições a duras penas

 









Até onde as catástrofes remetem à necessidade de oração? A maioria das pessoas não se ajoelham em súplicas ou agradecimentos ou não prestam realmente atenção às preces — devido a um comportar condicionado, ou pior, automatizado, ou sem bases sólidas de entendimento. Outras realmente não pensam com o devido cuidado sobre Deus e uma série de oportunidades válidas sobre o aspecto do divino ou do Poder Superior. Portanto, alheias a tudo o que diz respeito ao sagrado, a Força Real do Sagrado, era preciso dedicar atenção extra às calamidades; querendo ou não, o infortúnio chama as pessoas à oração, à união, à compaixão, à solidariedade, a um pensar mais contrito, mais centrado ao sentido da vida.










Ação preventiva – Na segurança empresarial, as estatísticas demonstram que na maioria esmagadora das vezes que há um acidente grave com afastamento ou não, ou fatal; houve o negligenciar de alguma regra de segurança. No cotidiano, sábia é a máxima que ensina aprender com o erro alheiro. O empresário, por exemplo, não precisa quebrar para efetuar mudanças em seu estabelecimento, no entanto se não for levado a sério, se o fator risco não for abrangente, é certo que mesmo grandes investimentos, ao final, se mostrarão ineficientes na proteção de todas as brechas no caso de um infortúnio.










Até onde uma catástrofe deve ser vista apenas como perda ou pior, erroneamente, como um castigo? Quanto tempo até que alguns poucos reconsiderem e resolvam repensaram o flagelo, percebendo sobre outro aspecto uma vez adepto a ideia da infinitude ou que ele é, também, uma forma pungente de aprendizado, e então entender as tragédias como um princípio de acordar, de renovação; ao ponto de não poupar esforços para auxiliar os necessitados e em conjunto aliviar minimamente a própria dor calcada sobre uma consciência devidamente preparada!?!










Olhamos o incômodo, a perda, o passado, quando, diante das atrocidades, em muitas situações o que deve ser notado, com as ponderações devida, é a ação em si e o que pode ter se aberto a partir daí.












Sobre as catástrofes podemos apontar três situações ícones; um ponto de virada; sentido de perda, raiva e descontentamento, ou a inércia imersiva e, portanto, o aceitar inteligente, no entanto, passivo, daqueles que nada os demove da verdadeira vontade de entender o significado do existir.










Devemos trabalhar sempre, a ideia de que nós, aqui no Plano Terra, estamos submetidos às forças maiores, tanto conhecidas quanto ainda a nós incompreensíveis; e a despeito de uma gama absurdamente enorme de populações desconectadas da realidade para esses tempos avançados, tanto no desenvolvimento humano quanto tecnológico, precisamos admitir que esse volume irracional abandonou completamente, não vamos nos referir ao sagrado — ele exige uma compreensão ainda maior, mais afinada —, porém a uma conexão essencial com energias que movimentam diretrizes alinhando caminhos e criando sincronias que poderiam amenizar eventos locais, e até, mundiais, uma vez que essas constatações são facilmente encontradas em estudos sérios atestados por pessoas onde mesmo a essa torrente de indivíduos que ignora, poderia se espelhar, propiciando então vontades outras, conformadas com o que estudos apontam que tudo é vibração e ondas em uma infinita e eterna Conexão Universal.










Portanto, como nossas populações, sob ocorrências de força maior, onde a solidariedade conjunta e maravilhosa se une, incluindo aí, países dos mais variados, mobilizados; é certo também que grupos de orações são formados, e ainda que pessoas que pouco ou nunca demonstram fé, oportunamente se juntam a essas correntes, mesmo pertencendo a grupos céticos, fazendo com que a força desse cabo benéfico de condução, inevitavelmente movimente enormes ondas de vibrações. Não há como desconsiderar essa realidade, e se formos pesquisar amiúde, não há dúvida de que essa ocorrência poderia ser melhor explorada se nos conscientizássemos de que ela não precisaria ocorrer apenas diante das catástrofes e que se o fizéssemos como uma espécie de prevenção, é bem provável que algumas delas não ocorreriam, ou se sucederiam com menor frequência ou intensidade e, obviamente, fariam menos vítimas. 










Claramente não se pode afirmar e seria um absurdo entender nas catástrofes: ocorrências como um significado maior a remeter grandes grupos de indivíduos a vibrações positivas auspiciosas; no entanto há uma questão velada difícil de ser decifrada que está intimamente relacionada ao fato de termos diminuída nossa fé: seria correto afirmar que o mundo vem se tornando mais soturno ao longo das décadas fazendo com que energias mais pesadas circulem com maior força em nossas orbes, instigando auras que podemos apontar como sombrias? Obviamente não estamos pondo em questão, nem de longe, os flagelos humanos como uma ferramenta a unir pessoas em torno de pensamentos mais solidários, estamos apenas observando que as atrocidades que parece, vem aumentando à medida que as décadas avançam, elas mesmas vem fazendo a ponte, diria até, resgatando pessoas à pensamentos de auxílio.










É inegável que calamidades movimentam todo o tipo de energias; inclusive, também, porque grandes grupos de indivíduos vibram e auxiliam a favor da situação de que todas as pessoas envolvidas, vítimas das tragédias, sejam tocadas por correntes vibracionais auxiliadoras de todas as ordens na geração de energias que pulsam positivamente a partir das grandes comoções advindas do cataclismo. No entanto, se nos dispomos a pensamentos elevados em momentos de inquietação por entendermos apropriados, o que nos falta para estender tais instantes ao longo dos períodos em que nossas atribulações estão aplacadas?








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