Enganam-se quem imagina que a semelhança entre os homens em termos de matéria, constituição, é parecida a ponto de não suscitar maior atenção ou que as pesquisas devam aí se manter.
Que as notícias dão conta de que as pesquisas científicas demonstram haver muito pouca diferença nas organizações químicas que formam o homem, o rato, o macaco e o porco, por exemplo, são abundantes e de inegável veracidade, porém nem de longe isso se constitui um limite. Este é apenas um ramo de um complexo e engenhoso mecanismo chamado ser, onde ainda nada foi descoberto sobre onde é finda a matéria e inicia o sutil corpo etéreo ou espírito.
Essa conexão existe, mas não é matéria para agora.
É fato, então, que esta semelhança é praticamente igualada do homem para o homem devido a diferença desprezível que há entre os elementos formadores que os distinguem, porém deve-se levar em consideração outra constituição, outras combinações materiais ainda mais sutis, quando falamos dos animais em geral.
Mesmo com esta proximidade entre os elementos formadores, existem combinações que leva em consideração uma química de ajuste tão mais fino e diverso, a qual contribui, toca, modifica o comportamento de indivíduo para indivíduo, que este comportar-se, ao vir a tona, nem sempre pode ser disfarçado, e mesmo que o seja, grupos inteiros podem rejeitar gratuitamente um novo elemento sem que o saibam nem mesmo por que.
Vemos então a necessidade de superar isto, compensar esta diferença apenas levando em consideração a nossa sobrevivência “sócio comercial” e na maioria das vezes mesmo sem querer, - por não sabermos da existência real desta diferença - devido à moral, ou mesmo a ética ou qualquer outro interesse ainda em jogo.
Tanto desperdiçamos por desconhecermos este fato, que futuramente, devido a escassez, outras necessidades, uma inteligência mais desenvolvida, ou simplesmente por entendermos que superada essa diferença, pelo menos entre nós seres pensantes do grupo, conseguiremos outros resultados jamais sonhados rumo ao nosso tão almejado avanço, e por conta desse acordar; também, finalmente, um avanço qualificado, com resultados matemáticos palpáveis, não mais atirando tanto a esmo, pois teremos superado um mal querer gratuito que vem atravancando demais nossa evolução.
Costumo repetir, por carregar a certeza no que digo: em situações incontáveis durante o dia, podemos presenciar tomadas de ações em que esta química de animosidade está presente por puro desconhecimento, ou por levarmos em consideração apenas este fato, ou seja, por não entendermos que esta natureza pode ser equilibrada com a inteligência, atitudes são tomadas fazendo com que a vitória ou o objetivo alcançado tome um caminho muitíssimo mais longo se esta regra não fosse negligenciada.
Como citei acima, isto normalmente é relegado devido às necessidades em jogo, porém é preciso que este mal estar seja eliminado – definitivamente; precisamos evoluir - e não camuflado.
Algumas vezes então, na batalha, é bastante normal que todos sofram com alguma decisão intempestiva do comandante, pois, mesmo ciente de o quanto ela poderá ser prejudicial à tropa, o escolhido para estar a frente dos soldados é alguém querido.
Decisões sérias não podem ser tomadas baseadas apenas no querer, e, batido o martelo sobre qualquer que seja, é lacrada toda a possibilidade de resultados outros que não os limitados para aquela escolha.
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