É possível usar a provocação como um filtro, e o ser objetivo assim a entende, e a dispõe como uma utilidade.
Para o prático, tudo pode ser observado de uma forma positiva, ele qualifica a provocação ao não desperdiçá-la apenas como forma de diversão.
Alguns versados também acreditam que uma questão que venha gerar controvérsia, ou possível debate, pode também auxiliar como um filtro; é difícil quem não escancare sua fraqueza, quando destituído de equilíbrio e uma vez provocado.
Por sua vez, os inábeis incitados, ao se darem conta de onde estão pisando, agindo com um pouco de sensatez, em novas situações, omitir-se-ão diante da provocação, e não demoram a fingir que não escutaram e mesmo acabam se afastando ao procurar algum outro grupo que lhe diga mais respeito.
E, para ilustrar este final, providencialmente ainda hoje ouvi:
“Precisamos de homens que suportem as provocações, ou eles a suportam e continuamos até uma próxima onde possam demonstrar finalmente se apenas a estavam a suportar, ou seu espírito está além das quimeras terrenas, do contrário, é inevitável que cheguemos a um ponto em que só nos resta abandoná-los.”
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