Cordialidade transformou-se em uma liberdade pegajosa que, intermitente, porque a falta de educação não afastou como o fez das classes escolares, os agora desinformados, das preocupações cotidianas normais embora de importância muito diversa, também àqueles que por sua vez estudaram ou ao menos ainda mantém um mínimo de cultura, ou seja, o contato franco já não mais existe, e praticamente o que temos agora pode ser chamado tranquilamente de libertinagem, tão comum a classe comum, onde, vez por outra cede lugar a preocupações que muitas vezes desprovidas de sentido para um exercitante do espírito, são de uma importância a toda prova para aquele que pouco tem a mais, além de manter-se alimentado e festivo nos finais de semana, é então nestes dias que nossos desequilibrados personagens dão uma folga nos seus folguedos ou ao seu folgar-se com os colegas por estarem muitíssimo preocupados com o “abacaxi” do dia, e o mais incrível de tudo isso é que faz uma confusão dos diabos quando encontra alguém que sabe as regras básicas de convivência e as respeita; claramente, tornando ainda mais patente sua falta de cultura, e, conseqüentemente, expondo sua desconhecida insegurança ao entender como arrogância o respeito, o calar-se, a reclusão do colega.
Cordialidade é antigo, mas ainda é possível.
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Para diferenciar o arrogante
do culto distinto
basta verificar
com quem a cordialidade do segundo
é mais espontânea.
O arrogante comum
acerca-se de um circulo único
e a ele ordinário,
já o culto distinto
trata a todos de igual maneira
com exceção é claro, do arrogante.
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