domingo, 14 de agosto de 2011

“Construa que ele virá”


O ser inteligente, ou ao menos inteligente para os padrões deste plano já acessou a compreensão não apenas de qual é o combustível de nossas eras, como teve sua consciência clarificada ao entender que este combustível se forma de uma matéria, é transformado em energia através de um processo material singularíssimo e impossível, assim como de ser por nós detectado; invisível, ou melhor, totalmente alheio ao nosso entendimento de como se dá esta transformação, embora alguns seres tidos aqui como sumidades tentem, e até pudesse fazê-lo, não fosse o abismo que há entre a clareza de pensar deste, daqueles, obscurecidos pelo desentendimento.

Sabemos que hoje uma minoria sabe, não apenas na teoria e sim na prática, didaticamente falando, qual é o processo para obtermos o que conhecemos por energia (o combustível responsável pelo bem estar material humano) “material”, porém uma parcela infinitesimal, se usarmos como medida apenas o número da classe acima citada, entendeu ou teve acesso ao processo da energia “não física” e essencial ao bem estar da alma humana, e, a partir de então, foi desvendada a existência também do paraíso como um local perfeitamente factível ou possível, totalmente adverso àquele ensinado e que acreditávamos fazer sentido, nos colégios de antigamente, e, surpreendentemente, prático, útil, necessário.

Sob este prisma então, o paraíso ganhou outra concepção, passou de um lugar de desocupados para um local de ociosa ocupação.

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