Walt Disney representou muito bem nossa falta de educação somada a nossa assumida, embora, é claro, infundada, auto-proclamada superioridade, com relação ao comportamento que devemos ter frente ao desconhecido em “Aprendiz de Feiticeiro” no filme Fantasia, onde o desligado, abobado, alucinado, maravilhado Mickey, sem saber com o que está lidando faz uso de parte dos poderes do mestre tornando sua ansiedade de execução em um pequeno caos de perigosas proporções, até que este venha em seu socorro e restabeleça a confusão toda; nós humanos sempre optamos pela parte contrária a moral, a parte errada da história em troca de uma curiosidade muitas vezes desarrazoada, onde ao invés de não tocarmos no que nos é desconhecido preferimos pensar que ao final da história virá alguém que realmente entenda e coloque tudo novamente nos eixos.
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