Nietzsche usa a expressão, “predadora”, para a mulher, de uma forma veemente e até, - é permitido considerar isso - generalizada. Diante dessa observação temos, obviamente, aqui, - ao contrário do que escreve o histórico do reino animal - que o macho é o alvo a ser predado, por outro lado entendemos que não pode ele jamais cobrar a mulher por tê-lo abatido, pois antes de um animal ceder ao jugo de outro superior existe o que conhecemos por digladiamento, ao menos é isso quando a presa – mesmo a irracional - entende que sairá perdendo do embate, – ou mesmo poderá não sair - e o resultado desse encontro é outro parecer óbvio: que o homem é superior em força física à mulher, então no mais das vezes não o pode ou, é impossível que culpe a mulher, pois foi a própria presa a permitir-se a condição humilhante de ser predada.
Em tempo: É importante considera que ele já – há tempos - não pode mais usar a desculpa: “Como eu poderia saber”
(Quem é que permitiu a edição desse livro: Quando Nietzsche Chorou”?)
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