domingo, 21 de outubro de 2012

Faltou a reengenharia Divina




Como é possível que o homem tenha dado um imenso salto evolutivo com relação a tudo, indústria, ciências, tecnologia, automação, nanotecnologia, farmacologia...

Estamos enxergando cada vez mais distante no que diz respeito a universo. Corrigimos a miopia de nosso principal telescópio espacial em plena orbita, estamos cavoucando cada vez mais fundo; atingindo profundidades jamais imaginadas em nossos mares.

Qualquer perspectiva feita com seriedade em qualquer passado que seja previu a evolução alcançada com relação à comunicação de que dispomos hoje.

Recordes inimagináveis são alcançados num dia e superados no outro; físicos e particulares, e isto independe do campo. Quando em grupo: na produção ou superação com o auxílio das mais incríveis máquinas e equipamentos, da robótica a genética.

Nossa produção na área de fomento e commodities é um espetáculo a despeito dos custos ao planeta, afinal sempre haverá um preço, mas em suma, se levarmos em conta uma contabilidade otimista e positiva, – que ao final é a única que realmente conta – proporcionalmente, jamais o mundo esteve em uma zona de conforto comparável a vivida hoje garantem sociólogos especialistas de renome autorizados a falar oficialmente a respeito, e que vem estudando e analisando a fundo e há séculos o gênero humano.

but”, e o essencial?

 Gostaria de não jogar um balde de água fria por sobre um apanhado tão otimista de vitórias jamais pensadas, tão diversas quanto incontestáveis, reveladas em pequenas e grandes vitórias entre milhares delas sempre evidenciando o sucesso, mas o fato é que a cada dia mais estamos relegando a essência para um canto, para um destes milhares de porões de quinquilharias que se avolumam somando em nossas casas devido aos excessos que invariavelmente cometemos, assim, concomitante a este descaso com a nossa essência, era preciso perceber que não nos preocupamos em reciclar, qualificar, contextualizar o significado maior de existirmos.

Não trabalhamos com o mesmo afinco um item que deveria ter evoluído par e passo com nossas alegrias materialistas que é o significado de possuirmos uma vida; de existirmos.

Nascemos apenas para a conquista? Para mostrarmos ao próximo que somos melhores ou para alguns poucos, de forma um pouco mais amena, porém ainda não totalmente correta de provar a si mesmo que é capaz? Ou seria para mostrar a Deus que ele colocou no mundo pessoas tão boas quanto Ele? Talvez este último item seja demais, afinal os cientistas não conseguiram provar ainda sua existência.

Gostaria de não usar o nome “Deus” aqui, porém quero que entendam que O utilizarei apenas como um símbolo, afinal existe tantos que não O aceitam, mas o fato é que, no que se refere as Forças Superiores, em hipótese alguma conseguimos – e as respostas de o porque, são tão diversas quanto nossas incertezas: evoluir nosso respeito pelo Sagrado em uma milésima parte daquela buscada para obter nossas conquistas pessoais.

Falamos de peito abeto com um ar de orgulhoso jamais visto, sobre aonde chegamos, porém continuamos com a mesma ladainha no que diz respeito ao Poder Superior. Isto quando nos lembramos em meio a euforia, porque no mais das vezes, só o fazemos quando ela se esvai.

Como veríamos Deus hoje? O mesmo arquétipo que há milhares de anos vem sendo vendido da mesma forma? Por que seu design não evoluiu na mesma proporção que evoluiu a roda?

Como Ele seria representado se nos preocupássemos em apresentá-Lo tal e qual um dos melhores produtos fruto de nossas incontáveis e orgulhosas conquistas ou alvo de nossa maior cobiça?

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Esta historieta é para aqueles que não conseguem acreditar na existência do Sagrado.

Entendo que todo aquele que não acredita na existência de algo superior poderia seguir o exemplo do personagem desta história, eu mesmo já recorri a ela no passado.

 Sempre que estava esquecendo-me do dever (uso esta palavra devido a minha educação) de manter um vínculo pessoal mais estreito com o Sagrado me lembro de uma história de meu tio que, muito simples e de poucos estudos vivia da roça, e me disse certa vez que ali, naqueles canfundó, eles eram obrigado a aceitar tudo o que ouviam no rádio, e que, invariavelmente, se ouviam falar, algo ali havia. Mais ou menos como o velho ditado “onde há fumaça a fogo”. Ele então partia desse princípio e acreditava em tudo que lhe contavam, mas não se atirava em história alguma, porém não contestava nenhuma delas, e assim viveu e morreu como uma pessoa de bem.

Da minha parte então, prefiro em raros casos semelhantes, afinal nossos cientistas tem provado a existência de quase tudo, acreditar que “onde há fumaça a fogo”, digo isso num sentido bastante ilustrativo, afinal somos homens inteligentes e entendemos a diversidade de situações que nos ocorrem diariamente, porém devo admitir que se, por um momento eu duvidasse do Sagrado, ao menos, eu recorreria ao expediente deste simplório parente, onde deveria então entender que: se tantos falam sobre a existência de algo superior, a primeira coisa que deveríamos fazer é não duvidar, muito menos contestar, por outro lado não é bom não acreditar, mas era importantíssimo ao menos respeitar, por que, se existir, quanto verbo não foi perdido desde que começamos a viver por isso que muitos acreditam ser: por conta própria.

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Para descontrair

Em outra situação, um colega taxado como louco insiste que não; jamais seria possível que as buscas na área do divino se provassem eficazes, afinal, se aparecessem com a prova do Deus Real, quantas igrejas teriam que fechar as portas. Há verdades, afirma ele, que devem continuar como improváveis, vivemos em tempos de ganhos e lucros, nada pode realmente existir que desestabilize esta máxima, ou seja, pra que procurar o que não se quer encontrar.
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