É
certo que estaremos livres ao pôr-do-sol; como é certo que assim não será para
sempre, afinal, chegará um tempo em que nos descobriremos senhores do compromisso.
Ainda que aqui seja um tempo de aprendizado em meio a férias auto-impostas,
assim como a certeza intrínseca da continuação: há dentro de todos, isto é
inerente ao espírito, a semente do comprometimento.
O
que tanto perseguem os senhores da terra, os eleitos do povo ou consagrados por
trabalho, subversão ou gratuitamente herdado, quando se sabe: não se salva o número
de uma das mãos de seguidores tidos como diligentemente fiéis, ao final da vida; isso
quando somente após ela, lhe é evidenciado também falsa a certeza, onde
descobrem que o que foi salvo, o foi por esforço próprio, se dependessem de
seus prosélitos sequazes morreria qual eles.
Portanto,
ainda que não saibam, quem sabe sabe: que o comprometimento será a boa prisão
do homem capaz, do ser capaz; por si só será ele um ser de prontidão.
073.g cqe