O incapaz,
quando soma à sanha invejosa, o despeito; o recalque; aponta como capacidade
única e exclusiva, incapacitar, tolher, frear um ou quantos mais possam ofuscar
sua ilusão; calcado em seus medos cultivados a custa desse comportar-se, por
temer que a vítima se mostre superior a ele.
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É atestar
nossa parvoíce, anular alguém superior em capacidade, utilizando alguns níqueis de poder que por agora nos permite abafá-lo.
E da
miserabilidade...
Somente o
fraco observa o seu oposto como ameaça. Invariavelmente é apenas quando nos
percebemos incapaz perante o que assistimos, que procuramos descobrir nos outros
a nossa miserabilidade; buscando terceirizar nossas falhas ao criticar o
alheio.
Esse
comportamento não existe entre os seres preparados, e enquanto os primeiro caem
exponencialmente, os demais excedem na mesma aritmética; o desafio é tornar
isso compreensível.
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