Esse plano não existe, se pensando a partir da perspectiva
de ser um ponto desprezível diante do Todo, e, é claro, observado no sentido de
materialidade; então por que aqui nascemos? Por que é importante não levarmos
isso em consideração e torná-lo de suma importância a nossa evolução como seres
obrigatoriamente transcendentalizantes?
*
Não
acordamos antes da hora de ser acordado, aliás, tudo é assim, nada acontece
antes. Porém, parece incrível que, podemos acordar (atingir o processo de
conscientização), mas isso não significa que estamos prontos, ou
necessariamente expressa ou dá como garantida a nossa prontidão; que acordados
para o momento (que estamos devidamente atentos) – nada existe sem a prática, e
é aqui que entra a importância inquestionável do nosso planeta Terra.
O processo
é mais complexo que um moroso
despertar. Percebi então que, para acordar (realmente, se iluminar – pegando
carona no exemplo da cultura hinduísta) é vital estar acordado (atento, e
jamais ter essa atenção desviada), ou seja, não basta acordar apenas, a
conscientização é insuficiente, é necessário o insight – porém, antes de tudo
isso, até chegar a esse processo, é inegociável entender que primeiramente devemos:
acreditar que nossa vida não é o que
assistimos no cotidiano.
Ao longo do
dia estive pensando nesse rápido rabisco (inicial) e então resolvi acrescentar
que: podemos até alcançar a conscientização do que é melhor para nós, mas isso
não significa que os problemas estão resolvidos - apenas isso não basta.
Depois de
acordar conscientemente para as nossas reais
necessidades, (de eliminar traumas, manhas, bardas, ranhetice, marra,
desrespeito, impaciência, preguiça, crítica, egocentrismo, doenças
psicossomáticas, ganância, raiva, ódio, petulância, soberba, orgulho,
criminalidade, racismo, trairagem, puxa-saquismo, ciúmes, inveja,
pré-julgamentos, etc...) e da obrigação de nos afastarmos desses ID´s agora
aceitos e tornados indesejados, há um longo caminho pela frente que é a
disciplina de resolver questões que uma vez
observadas ao admitir suas nefastas existências, acabam gerando todo o
desequilíbrio a nossa volta e, então, finalmente; aqui também reiterado que: não
depende apenas desse aceite, conseguir suprimi-los.
E tudo isso
pode ter como infeliz exemplo o sobrepeso. Quando não se trata de
doença comprovada, sabemos que algo não está correto, e que alguma ação precisa
ser tomada – afinal os especialistas estão aí. Geralmente há o protelar das
medidas, às vezes até a morte vem antes, a diferença aqui é que a morte não
resolve nada, afinal, sabemos que a vida continua.
*
(para
aqueles mais desesperados após essas palavras que lançam as trevas sobre
qualquer boa intenção inicial, ainda que relutante em tocar nesse assunto
devido a sua fragilidade e complexidade; a partir do instante que insistimos em
sendas que nos direcionam a caminhos dignos de atenção por parte do Todo que é
Uno, há uma conexão inegável, que, de maneira muitíssimo sutil auxilia, ao
menos no que se refere a segurança, e, se da parte de quem procura insistir; persistir na escolha, é certo que todo esse processo aqui
descrito desaparece porque não nos olharemos mais como antes; só o entendemos
como difícil até que o vivenciemos; isso é fato, e não as traições de nossa
mente que finalmente será usada a nosso favor, e por sua vez, são das desistências que o planeta Terra vive...
sobrevive... existe...)
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