Regularmente,
a avalanche de informações inúteis, fáceis, gratuitas e desencontradas e
assustadoramente em expansão, vem formando analfabetos informados. E estes microcosmos,
retroalimentadores do absurdo, por sua vez vêm se transformando em propagadores
de coisa alguma – aumentando o bolo falaz - e se por ventura, aleatoriamente,
virem a se confrontar com alguém mais informado, mostram-se arredios,
abespinhados e pessimistas - seres armados. A tudo que lhes é particularmente
estranho dizem não concordar ou gostar. Aprenderam ao menos que esta é a maneira
mais camuflada de polidez encontrada de não parecer tão despreparados e passar
ligeiramente incógnitos ainda que nada dominem com propriedade ou não tenham
desenvolvido a sensibilidade de ao menos experimentar o que gratuitamente lhes
desagrada ou coisa que o valha.
Essa
coisificação banalizada da opinião; se forma nichos de pseudos especialistas na
parte volumosa do consumo, obrigatoriamente aparta ainda mais àqueles que se
abriram às finesses da vida a
reclusos membros de confrarias exclusivíssimas ou pequenos grupos fechados que
tendem mais a extinção que à perpetuação saudável.
076.M cqe