Deus já
pode ser ressuscitado? - Que Nietzsche me perdoe, mas a dinâmica é o
lubrificante do existir e a estática é um istmo arenoso que não se prende
jamais ao tempo; e a despeito de ser compreendido: o universo se move ainda que
o homem contemporâneo não o faça ou insista no alienar-se em direções diversas.
Destarte, passados dois séculos; lição parcialmente compreendida a ferros; era
imprescindível que o homem buscasse ressuscitar Deus, quando finalmente:
derrotados da megalomania de ser independente e, apossados da sempre urgente,
porém obstinadamente contornada ciência humana calcada na experimentada e
disponível consciência das Leis Superiores tivesse então - como derradeiro ato
-, acionado: à volta, o retornar, agora arejados, ao transcendente. No entanto,
há o receio de que Ele lance mão do “Seu” Livre Arbítrio, e prefira o anonimato
de seus Multiversos...
De senhores
de nada...
...a
Senhores do Nada.
Tic-tac –
Paulatinamente e sem trégua, espiritualmente enfraquecidos; preferimos nos
prender uns aos outros em nichos de dependências oportunamente confiáveis e
monetariamente escravacionistas a nos agruparmos inteligentemente e ouvir o som
dos nossos corações, quando de posse da sensibilidade calada armazenada, sempre
acessível, podemos buscar o contato com os Planos Astrais, substituindo assim
as incômodas correntes auto impostas por passos seguros em direção às janelas
que nos permitirão acessar todos os universos já existentes.
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