Nossos
deuses atuam sobre e sob o que somos; o que nos ocupa: a vaidade, o orgulho, a
soberba, o causar. O estar em evidência, a busca por aplauso, a discussão, a
marra, ânsias e as lutas para se destacar, ou tão somente a mansidão e a
gratidão; as buscas equilibradas e o regozijar das descobertas.
E se fosse
possível imitar Walt Whitman, diria que se Deus existir de verdade ele não se
incomodará se dissermos que aqui e agora nossos deuses são o buscar distraído
pelo conhecimento; a simplicidade do ir, e, é claro, o respeito à natureza e a
gratidão por perceber a beleza da vida enquanto dela se ocupa.
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