Somos
possuidores de uma essência, no entanto, a cada passo que nos enfronhamos no
estado de coisas humanas; na construção humana e do humano, paradoxalmente nos
distanciamos de nossa natureza particular ao ponto, ao horrendo estado de
esquecimento dessa singularidade elementar.
Aos poucos
nos tornamos pequenos mitos envolvidos por sinais vistosos que chamam,
distraem, desviam as atenções para a culturalização e costumes externos, estas
atitudes vão sedimentando o Eu Verdadeiro
a essência individual sob comadas que calam as vontades mais belas herdadas de
milhões de vida vividas.
Somos o
reflexo do que não somos.
Somos uma
miscelânea de quereres alheios e o retorno para casa causa tantos estragos que,
ao que parece, todos preferem não retornar.
Da Série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos
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