sábado, 23 de fevereiro de 2019

Contam que...



Perguntaram a um homem idoso e sábio o que tinha aprendido sobre o sentido da vida. “Bem”, ele respondeu, “aprendi que estou aqui na terra para ajudar outras pessoas, o que ainda não descobri é porque as outras pessoas estão aqui”.

No livro
21 lições para o século 21
de Yuval Noah Harari

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Direitos ignorados



...

Os apaixonados de verdade também têm direito a tudo isto, mas seu foco é outro.

Não é fácil ser um defensor da paixão em sendo um defensor da razão entendendo minimamente o propósito de aqui existir.

A paixão é a essência, é o sentimento, é o instinto nato ou sutilmente trabalhado, já a razão é o mental, é construída, é empírica, vem da educação, do comportamento íntegro, e quanto mais o indivíduo aprimora seu conhecimento, mais razoável, lúcido e ético ele se apresenta.

...embora para haver a tão aguardada Comunhão a essência precise atingir a razão para conviver em paz com sentidos ainda embrionários.

Porém como coadunar os dois quando o conhecimento transcende o material e entende que a existência humana é um lapso infinito frente à grandiosidade do Todo? Apropriando-se do insight e abandonando o condicionamento externo que estranha e que prefere assim manter-se diante a toda opinião que faça frente ao que lhe é ditado – ao singular.
...


*

Vive-se em paz quando decidimos ignorar nossos direitos amplamente divulgados entre seculares reuniões dos conselhos e facilmente esquecidas quando em jogo o interesse particular dos conselheiros ainda embrutecidos ao culminar aos distúrbios que estupidamente se originam de avaros interesses, onde ordens apoucadas inevitavelmente conduzem a desordem e os cassetetes carregam as vontades particulares de conluiados associados.

Aqui, a paz somente é encontrada quando nos alienamos na prática da razão de que ela não será apreciada enquanto entendermos que nossos direitos precisam de terceiros para salientá-los.

Da série; É possível bastar-se
(ou seria; É imprescindível?)


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Liberdade X literalidade




Literalidade

Liberdade

Enclausurada




Homenagem a 
Paulo Leminski


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(in)governabilidade





A internet criou um ruído na governança mundial, agora o político não governa para si nem para o povo, estamos ainda pior em termos de governabilidade com o (des)entendimento de um universo que do dia para a noite “opina” ao léo, e os governos inaptos não conseguem tomar as rédeas da situação enquanto, no lado sempre oposto, as organizações predatórias ou não estão encontrando terrenos desprotegidos para agir.








Se não entendermos, e não vamos entender no curto prazo, que nosso pecado mais negligenciado ganhou força com o advento da internet: o de tornar-se uma celebridade por qualquer insanidade que evidencie seu autor, chegaremos ao niilismo do absurdo onde cada um rola – rasteja - acomodando-se ao grupo de entendimento mais próximo sem atenção alguma ao que verdadeiramente importa e daí são formadas as polarizações diversas sem uma mente sã para aglutinar o todo à soluções razoáveis.






*



Em tempo...

... e em tempos de governanças ainda mais ordinárias pautadas por joinhas.





As grandes corporações se tornaram imbatíveis ao dominar a arte do ressentimento, quando necessário – assenhorando-se de pessoas determinadas e obstinadamente focadas. O melindre; agir como um reles rancoroso despeitado é para os fracos, para aqueles que carregam uma data de validade em suas forças. Seus destinos são curtos e medíocres no que se refere ao poder, a aquisição, ao tomar para si.





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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

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Se vens as quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz

20 anos com Minha Sempre Bem Amada;
Ela; que me apresentou ao Sagrado 

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sábado, 2 de fevereiro de 2019

Aversão




Estou atento ao singular, ao diverso

Convivo com o plural

E o serial abominado

Não exercido no exercício

A coisificação tornou a todos um embutido cinza

Uma massa untuosa, descaracterizada

Nem mesmo pode ser salva pelo Verso


A Harmonia da Natureza

inspirando valores e precificação


Não mais a Pureza Ingênua

das Cores e Sons

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Rever



Um palíndromo natural tornado pessoal digno de constantes, incisivas e contextualizantes revisitações.










Disse-me então. Precisas rever tua obstinação à crítica – ao menos teu ímpeto. Ao presenciar algo que não condiz com teus princípios raramente te calas independendo da pessoa; quando criticas de forma velada, escrita ou mesmo verbalizando com alguma colocação de peso negativo. Esta falta de atenção apenas demonstra não entender que se torna também você um inconveniente duas vezes contraproducente ao transformar oportunidades únicas em conselhos prematuros ou galhardias de principiante vaidoso.


Você já sinalizou indícios - ou seriam apenas insinuações ardilosas; ou então lapsos de lucidez totalmente dispensáveis (?) -, dando mostras de estar em condições de ser mais ameno. Quando finalmente colocará em prática que sua abordagem aborrecida instiga – tanto por conta das pessoas quanto da energia que absorve – sujeitos levianos a continuar insistindo e mais: sigam se apresentando, também, como exemplo de provocações totalmente dispensáveis?





Quando aprenderás, continuou; que neste instante é mais inteligente apenas colocar algo contemporizador e digno de reflexão evocando palavras, termos e expressões positivas, condizentes com o momento. E, se extremamente necessário – caso queira praticar a inteligência que acreditas possuir – procura com respeito direcionar a conversa para algum assunto se não produtivo, mais ameno, um exercício que deverias ter aprendido que sempre se mostrará eficaz para sair de um vórtice insalubre.

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Sim. Sim senhor; Aleluia.



- Então, o que aconteceu no mundo que o normal agora virou excelência? Quando baixamos nossos padrões? Parece não haver expectativa de ir além do que se pode saber ou possa querer saber.

- Sim. Sim senhor.

- Parece que as pessoas se sentem felizes com sua própria ignorância. Quão longe nós caímos? De fato, até onde cairemos?

- Sim. Sim senhor.

Estamos vivendo em um ambiente onde as pessoas são cegas! O que você não vê, você não sabe. Longe dos olhos, longe do coração. Então agora a ignorância é o novo normal. De fato, a ignorância ... A ignorância é a nova excelência.

- Sim. Sim senhor; Aleluia.

Quanto menos você sabe, aparentemente, mais você ganha. Não se importar é considerado inteligente.

- Sim. Amem.

Quando você subtrai o amor de qualquer equação, de qualquer situação, de qualquer lugar, o resultado é sempre sofrimento e dor por todos os lados. É por isso que precisamos trazer o amor de volta à equação. Ame. Nas palavras de Jesus: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo". Então ele pode te ouvir no alto, diga isso comigo. "Amarás o teu próximo como a ti mesmo".

- “Oh! Lord” Aleluia

- Amém!

Mesmo quando não é fácil. Mesmo quando você agiu errado! Quando esse mundo te faz cair de joelhos... Ame o teu próximo como a ti mesmo.

- “Oh! Lord” Aleluia

- ”All right.” Amém.

Pastor falando aos seus fiéis 
filme Widows “As viúvas”
de Steve McQueen

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