A internet
criou um ruído na governança mundial, agora o político não governa para si nem
para o povo, estamos ainda pior em termos de governabilidade com o
(des)entendimento de um universo que do dia para a noite “opina” ao léo, e os
governos inaptos não conseguem tomar as rédeas da situação enquanto, no lado
sempre oposto, as organizações predatórias ou não estão encontrando terrenos
desprotegidos para agir.
Se não
entendermos, e não vamos entender no curto prazo, que nosso pecado mais
negligenciado ganhou força com o advento da internet: o de tornar-se uma
celebridade por qualquer insanidade que evidencie seu autor, chegaremos ao
niilismo do absurdo onde cada um rola – rasteja - acomodando-se ao grupo de
entendimento mais próximo sem atenção alguma ao que verdadeiramente importa e
daí são formadas as polarizações diversas sem uma mente sã para aglutinar o
todo à soluções razoáveis.
*
... e em
tempos de governanças ainda mais ordinárias pautadas por joinhas.
As grandes
corporações se tornaram imbatíveis ao dominar a arte do ressentimento, quando
necessário – assenhorando-se de pessoas determinadas e obstinadamente focadas.
O melindre; agir como um reles rancoroso despeitado é para os fracos, para
aqueles que carregam uma data de validade em suas forças. Seus destinos são
curtos e medíocres no que se refere ao poder, a aquisição, ao tomar para si.
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