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Os
apaixonados de verdade também têm direito a tudo isto, mas seu foco é outro.
Não é fácil
ser um defensor da paixão em sendo um defensor da razão entendendo minimamente
o propósito de aqui existir.
A paixão é
a essência, é o sentimento, é o instinto nato ou sutilmente trabalhado, já a
razão é o mental, é construída, é empírica, vem da educação, do comportamento
íntegro, e quanto mais o indivíduo aprimora seu conhecimento, mais razoável,
lúcido e ético ele se apresenta.
...embora para
haver a tão aguardada Comunhão a essência precise atingir a razão para conviver
em paz com sentidos ainda embrionários.
Porém como
coadunar os dois quando o conhecimento transcende o material e entende que a
existência humana é um lapso infinito frente à grandiosidade do Todo?
Apropriando-se do insight e abandonando o condicionamento externo que estranha
e que prefere assim manter-se diante a toda opinião que faça frente ao que lhe
é ditado – ao singular.
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*
Vive-se em
paz quando decidimos ignorar nossos direitos amplamente divulgados entre
seculares reuniões dos conselhos e facilmente esquecidas quando em jogo o
interesse particular dos conselheiros ainda embrutecidos ao culminar aos
distúrbios que estupidamente se originam de avaros interesses, onde ordens
apoucadas inevitavelmente conduzem a desordem e os cassetetes carregam as
vontades particulares de conluiados associados.
Aqui, a paz
somente é encontrada quando nos alienamos na prática da razão de que ela não
será apreciada enquanto entendermos que nossos direitos precisam de terceiros
para salientá-los.
Da série; É
possível bastar-se
(ou seria; É
imprescindível?)
058.q cqe