O homem que
pensa, pensa diferente do indivíduo/estado - O diálogo é um ponto de partida,
porém somente pode assim ser verdadeiramente caracterizado se exercido entre as
raias onde coexistam inteligências em comum, isto é, comparáveis entre si, a
dificuldade maior do diálogo é, uma vez obrigado, ultrapassar essas barreiras.
A partir de então, podemos imaginar que nossa condição social, como um todo,
está caracterizada na dificuldade de diálogo entre governo e as reais sumidades
honestas pensantes do planeta, nem um pouco apreciadas dentro das elites que
detém os poderes do estado.
O homem que
pensa não se imagina um estadista pois é apropriado de um pensar diametralmente
oposto ao indivíduo que visa figurar no estado, portanto um diálogo direto é
impossível entre os dois por conta do antagonismo que os distingue, daí o que
resulta em resposta a isso, é o que nós, estarrecidos, observamos como sistema
sócio político planetário.
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