sábado, 9 de novembro de 2024

Significados ocultos

 









Quem poderá dizer que não? O não e o sim são reais para os dois agentes. O livro aberto para o “não”, o livro fechado para o “sim”. Como não ser? Se tudo é, não há o não ser. O homem que obra pode ser radical, unilateral ou isento, e tender tanto para o sim quanto para o não sobre a infindas representações a que se defronta; e seus traços e sulcos podem significar o que se vê sob o prisma do livro aberto ou sob a metalinguagem do livro fechado. Enquanto alheio é tão somente uma ferramenta, então sua obra diz pouco ao próprio e muito ao ser amplo, onde, em suma, se seus movimentos engatinham no desconhecido, pode se tratar ele de uma ponte importante e mesmo estratégica para aqueles que observam e procuram as páginas ocultas do livro que permanece ávido à ser aberto.












O que se vê não é apenas o que se quer ver, porém, o que se pode, ou, filtrando a níveis desconhecidos: o que lhe é permitido enxergar. E essa realidade é limitada ou expandida a medida que as tendências do observador foram exploradas sob as vontades mais pungentes. O visualizado, a princípio, diz pouco à muitos e muito à poucos e, sob o efeito da imaginação que não possui limites, o universo, sob a égide inominável das perspectivas age com a possibilidade de, em um estalar de dedos, revolucionar toda a percepção do ser que busca com seriedade, mostrando o que ao primeiro é simples, é prematuramente absorvido como fantástico ao observador atento — e como assim não perceber? Portanto o obreiro, ainda que conduzido por forças estranhas a seu trabalho, sob sua própria vontade entendeu, se permitiu ousar ao ornamentar originalmente a obra, jamais imaginando que o feito pudesse despertar em um que outro, vontades que abrem portas; que permanecerão por eternidades invisíveis ao temporal.   

 









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“No centro do enorme portal, aos pés de uma estátua de Cristo, uma imagem circular mostrava uma mulher sentada em um trono. Ela segurava dois livros, um aberto, outro fechado, Fulcanelli dizia que esses eram símbolos do conhecimento aberto e do conhecimento fechado. Bem olhou rapidamente para as outras esculturas no Portal do Julgamento. Uma melhor segurando um caduceu, o antigo símbolo de cura, uma serpente enrolada em um cajado. Uma salamandra. Um cavaleiro com uma espada e um escudo onde havia a figura de um leão. Um emblema circular com um corvo. Aparentemente, tudo ali transmitia uma mensagem velada. No portal norte, o Portal da Virgem, o livro de Fulcanelli o guiava para um sarcófago esculpido na cornija central, a representação de um episódio na vida do Cristo. A decoração nas laterais do sarcófago era descrita no livro como símbolos alquímicos para ouro, mercúrio, chumbo e outras substâncias.”











“Mas eram mesmo? Para Ben, elas pareciam ser apenas motivos florais. Onde estava a evidência de que os escultores medievais haviam inserido deliberadamente mensagens esotéricas em seu trabalho? Podia captar beleza e arte naquelas esculturas. Mas elas continham alguma coisa para ensinar? Podiam ter alguma utilidade para uma criança à beira da morte? O problema com esse tipo de simbologia, ele refletiu, era que toda imagem poderia ser interpretada como desejava o intérprete. Um corvo podia ser apenas um corvo, mas alguém em busca de um significado oculto poderia facilmente encontra-lo, mesmo que ele nunca houvesse sido posto ali intencionalmente. Era muito fácil projetar significados, crenças ou desejos em uma escultura de pedra com séculos de existência, uma obra cujo criador não estava mais vivo para dizer que não era nada disso. Esse era o material das teorias da conspiração e cultos em torno do “conhecimento oculto.”




O segredo do Alquimista

de Scott Mariani

editora Fundamento


 




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Nossa amiga, Betina Tokarski Krzesinsky, deu-nos de presente este livro cujo texto em epígrafe inspirou o tópico que — sempre, sob os auspícios de boas energias —, entendemos ser de bom tom destaca-los; tanto àquela quanto o assunto que a originou.

Beijos querida Betina, nós te amaremos para sempre.













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Botões

 












De quem se trata você? Um mero botão vivendo apertado ou sendo apertado?

 




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Em que nível somos botões; se nosso viver é análogo a este objeto inerte, muito se deve ao fato de permitirmos ou nada fazer para deixar de ser!












Como os botões de uma grande máquina vegetamos, cada cabeça é um botão a ser automaticamente acionado em um processo de automação psicológica onde somos automatizados a agir conforme as funções pré-determinadas, destituídos de qualquer pensar aprofundado; pensamentos podem desencadear processos que levam a desvio de função.




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Revoltosos iníquos — Ainda assim orgulhosos e revoltados, como baratas tontas, nada conquistamos — desperdiçando energias em contendas internas. Melhor seria se, por outro lado, certamente que um número muitíssimo menor de operários seriam substituídos por máquinas se soubessem se colocar em sua estação — condição — de botão auto acionável, isto é, em se posicionando no seu devido posto, não precisando de ajustes constantemente para executar somente o que estão sendo miseravelmente pagos para fazer; se se manterem acionados como um botão qualquer, cuja atividade única é assim permanecer: acionado no maior tempo possível em que vendeu seu tempo ao proprietário da vez.









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Unilateral? Apenas com a verdade.

 














“Só uma mente educada pode entender um pensamento diferente do seu sem a necessidade de aceitá-lo

Aristóteles

 











Não se enganem a respeito desse reduto. Não sejam precipitados nem para o bem nem para o mal. Como escritores verdadeiros, não somos tendenciosos a não ser com a verdade coerente. Portanto, uma vez não aberto, o leitor, mesmo que se depare com muitos assuntos concordantes, é fato que encontrará aqueles que não o sejam, portanto, uma vez fechado ao simpático, ou de pouco entendimento, é certo que desacreditará todo o trabalho em detrimento do não partidarismo; próprio, à mínima porcentagem ponderada.









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sábado, 2 de novembro de 2024

Liberte-se

 







Incomodar-se com os outros é uma clara declaração de que não se está bem consigo mesmo.

 











“Incomode-se com o que as pessoas dizem e você delas será escravo.

Lao Tzu













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“Juízo”

 








Meus pais não sabiam muito, mas sempre pronunciavam uma palavra ao me verem saindo, para que não esquecesse enquanto estava longe de suas vistas, e essa palavra continuo levando a sério, agora ainda mais, que tenho consciência do que eles queriam dizer, mesmo que em muitos momentos de suas vidas não foi o juízo que pautou suas decisões.












Ajustes ao meio — Nos embates diários geralmente sabemos qual é a decisão mais acertada, porém, devido a contextos diversos, nem sempre a aplicamos, temos condições de aplica-la ou ela pode ser aplicada.

A sobrevivência do nosso estado de ser pode estar vinculada a condicionamentos intransponíveis, qual mentira mal contada, sempre requerendo atenção com os movimentos subsequentes; minando o maior desafio do homem: sua liberdade; que está diretamente relacionada com sua dependência às ações comprometidas com o meio.









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Quem é o mais fraco?

 











Meu avô que trabalhou a vida toda em armazéns e cerealistas, repetia uma troça capciosa sobre os bajuladores da chefia, “quem não puxa saco puxa carroça”.












Qual fruto que não caiu longe do pé, neto do querido patriarca e que também passou ao largo da vida se arrastando como empregado no mundo corporativo, e depois de, passados tantos anos observando que a máxima do velho continua pertinente; assevero com propriedades o outro lado da moeda: ainda mais fraco que o adulador é o patrão que se sente bem ao ser bajulado ou ainda pior, que prefere ou depende desses para administrar parte dos negócios.









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Me sinto com vinte anos

 











Entre os homens, geralmente aqueles simpáticos ao machismo; o que significa assumir idades avançadas apenas ao que convêm; como não trabalhar ou render-se ao não esforço, não se encarregar de lidas que beneficiem próximos ou terceiros, não agir ou assumir responsabilidades que lhes dizem respeito, mas, em contrapartida, se entregar a algum vício?!? Afinal, é bem mais cômodo escusar-se e responder “já passei dos sessenta”, “já fiz o suficiente”; e quando, em se tratando de agir como um libertino, um promíscuo ou um beberrão, então sim, aí é oportuno vangloriar-se de sua energia ao se comparar qual jovem de vinte.










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sábado, 26 de outubro de 2024

Irascibile

 










Da qualche parte ho letto; “ha uno spirito così tormentato che perfino gli angeli gli voltano le spalle”. Dicono che gli angeli siano gli ultimi ad abbandonare un cuore turbato; Non abbandonano per sempre, ma rimangono in disparte, dopo tutto, possono fare ben poco per aiutare uno spirito chiaramente squilibrato.









La letteratura è piena di queste persone arrabbiate; Alcune delle pagine più belle dell'Arte della Scrittura sono state possibili solo grazie alla presenza di teste gentili e tenaci o di personaggi completamente disturbati.









A loro volta, nella vita reale, migliaia di individui di buon carattere hanno trascorso anni sopportando l’indicibile nelle mani potenti di questi veri carnefici; e anche se hanno sofferto sotto il dominio di questi signori bestiali senza riuscire a liberarsi dalle loro grinfie, e anche se noi non soffriamo più sotto i regimi oscuri durati fino a pochissimi secoli, ad esempio, oggi una patina sociale, alcune leggi e le regole li costringono per meno tempo a mettere all'angolo le loro vittime.









Recentemente ho visto il film norvegese Bastarden, 2023, dove il protagonista subisce per lungo tempo inaccettabili battute d'arresto, a causa di un giudice potente, pazzo, corrotto e ubriaco. Ciò che attira l'attenzione è che il motivo sono le terre selvagge, cioè le brughiere appartenenti al re di Danimarca, che, all'epoca, non erano adatte a nulla e tanto meno all'agricoltura.









Parte della letteratura fa nascere l’idea che siamo anime erranti di piano in piano, di universo in universo, e soggetti a tutti i tipi di “incontri”, sottolineo l’espressione, notando che diverse discipline sono categoriche sul fatto che questi coinvolgimenti siano affrontato. , con connessioni molto lontane dalla nostra comprensione, e non casuali; e se la gamma universale delle anime che possiamo incontrare è incalcolabile, d'altra parte può anche essere spettacolarmente distinta; che potremmo percorrere un'intera epoca senza ripetere l'incontro una volta, eppure, c'è chi, per una concomitanza di motivi, si verifica, percorrendo gli stessi sentieri collegati tra loro ripetutamente e per periodi indefiniti.










Le ragioni meritano un capitolo a parte. Ne rischio alcuni, spiacevolezza, fissazione, amore o quello che ancora intendono come amore; può però essere desiderio o passione, vendetta, ignoranza: che viene dall'ignoranza che predomina; che a sua volta risiede, o meglio persiste, nell'orgoglio. E tutto questo può essere risvegliato in situ, cioè durante un intervallo di coscienza tra la vita e la morte. Le Scritture insegnano che esiste un periodo, una sorta di limbo, come una stazione intermedia tra la vita stessa e l'aldilà, dove alcune promesse di comprensione vengono raggiunte, soggette però al velo di disaccordo che si apre sull'intero spirito non appena inizia un nuovo viaggio o ritorna in uno degli innumerevoli programmi.










Quando si parla del Pianeta Terra, anche qui le congiunzioni sono diverse e riservate al suo stato di equilibrio. Anche i livelli di energia, elementi e frequenze che circolano sul pianeta sono di diversi livelli e dipenderà dai desideri di ciascuno scegliere di rimanere fermi, rimanendo ai livelli inferiori che generalmente sono più facili da inserire e quindi richiedono meno sforzo dall'adepto e, così com'è, - oggi sappiamo che il cervello umano può essere molto sbilanciato verso il facile - queste frequenze rudimentali catturano sempre più persone ignare, dove vedono rinnovate le loro forze in modo esponenziale; ed è in gran parte a causa di questo meccanismo che la nostra maggiore tendenza è verso la distruzione o la non rigenerazione.












Orgoglio e vanità sono i combustibili che più probabilmente bruciano coloro che si imbarcano nel lato brutalizzato dell’esistenza. Pertanto, anche se passano al piano fisico con la promessa di guarire le loro tendenze inumane, sono fragili all'attenzione perché rimangono incorruttibili. E anche con l’aiuto iniziale di un intero apparato psichico, con angeli e mentori che si sacrificano per un corretto allineamento, le potenti forze negative, in un unico incidente, sbilanciano, anche se momentaneamente, gran parte della preparazione precedente. Poi la vita normale ti presenta dei “jab”, piccoli colpi che minano la sicurezza acquisita alla vigilia della nuova esistenza, decostruendo la struttura precedentemente organizzata e, di conseguenza, il male guadagna terreno.










Vivere è un'arte inflessibile, indipendentemente dal lato scelto, ma spetta ai più educati essere resilienti e corretti, quindi spetta all'uomo buono essere paziente e osservare che l'individuo che ha commesso molteplici azioni nefaste e chi ancora a causa di qualche meccanico strano o di allineamento privilegiato è riuscito ad essere dirottato in una stazione di recupero e che, immancabilmente, nella sua prossima esperienza, sarà in riabilitazione; comprendere che questa fragilità potrebbe essere la tua condanna ad un’altra vita di pratiche detestabili: conoscere questa verità e prenderla per te dovrebbe riguardare tutti noi mentre cerchiamo una convivenza propizia nella ricerca di servire bene queste persone, nelle loro lotte in cerca di riabilitazione.










Chiaramente si tratta di un esercizio di scrittura, e quanto qui menzionato riguarda solo questa o l'altra scuola e, quindi, un piccolo esempio o promemoria, di come, spesso disattenti e quindi contaminati, diventiamo inclini a intralciare i buoni progetti. di convivenza, di convivere in armonia, dunque, questo momento allude, chissà, a qualche volontà beneaugurante allontanata dalla vanità, con l'intento di far sì che l'uno o l'altro riesca a spezzare questo fatidico legame dove esseri di luce continuano involontariamente a imbarcarsi in erranze nell'oscurità.









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