sábado, 14 de dezembro de 2024

A espreita

 









Conluios governamentais — A má governança, obviamente, abre brechas permitindo as crises, as estendendo até algum ponto nevrálgico, ou ainda pior. A princípio, a maioria pobre é ainda mais liquefeita enquanto parte do grupo empreendedor é escanteado sem perceber: para dificuldades tão ou iguais as classes dependentes. Durante esse período o grupo dos super ricos e mega empreendedores, impossibilitados de lucrar com o desespero alheio esperam ou migram para estados mais estáveis, 1 até a dissolução do problema, 2 que finalmente a instabilidade atinja determinados níveis de insustentabilidade, até o caos e, em alguns casos, 3 finalmente colapsa em ápices que coroam o desastre, dando vazão às revoluções e guerras civis. Atentos às oportunidades, os olhos do Poder Econômico agora entendem que há vantagens em voltar a reerguer os alicerces tombados, acenando em reuniões oportunas as reconstruções após o rescaldo. Por sua vez, os dois grupos iniciais comemoram, festejam e dão graças, enquanto o terceiro grupo, após longa campana, ficará ainda mais poderoso assim que seus recursos forem aplicados a custo exagerado na reconstrução do que alguns deles mesmos, foram coniventes ou auxiliaram na destruição.


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