sábado, 30 de dezembro de 2017
“O poder dos pequenos”
Tocqueville
percebeu que a vida de constante ação e decisão, que era causada pelo caráter
democrático e de negócios da vida norte-americana, premiava hábitos mentais
severos e prontos, decisões rápidas e a imediata apropriação de oportunidades –
e que toda essa atividade não era propícia à deliberação, elaboração ou
precisão de pensamento.
Richard
Hofstadter
em O anti-intelectualismo nos Estados Unidos
em O poder dos pequenos.
em O poder dos pequenos.
*
“São os extrovertidos
que movem o mundo, mas são os introvertidos que determinam a direção.”
*
“O
anti-intelectualismo tem sido uma linha contínua a serpentear através de nossa
vida política e cultural, alimentada pela falsa noção de que democracia
significa que ‘minha ignorância é tão boa quanto o seu conhecimento”.
Isaac Asimov
053.o cqe
Da série; “E agora eu me pergunto; e daí?”
“...e
como o que estamos fazendo é tão terrível, tendemos a não pensar muito nisso.
Mas aquilo que não levamos em consideração é improvável que possamos corrigir.”
Carl Sagan
052.o
cqe
Clarice Lispector
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Homenagem,
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Sob os Ciprestes
segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
sábado, 23 de dezembro de 2017
“Destruamos os destruidores”
Na essência
- Os leitores que nos descobrem – aqueles que garimpam - são talvez os únicos
que poderemos detectar como verdadeiros, disse. Os próximos serão ecos da
propaganda. Precisamos detectar e então excetuar os interesseiros ou alguém que
viu na arte uma forma de levar o seu; de aparecer; de pegar carona.
Quero
desvestir o homem, dissociá-lo, descumprí-lo; tirá-lo de todos os seus mitos,
de tudo o que encarcera... que até agora julgou importante. Tudo foi; iremos
agora para o É.
050.o cqe
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meta-pura
सिद्धार्थ गौतम
Tentou-se
poupar o indivíduo Sidarta Gautama de observar o mundo doente em que nasceu. E
ele não apenas descerrou o véu que o separava desta realidade como acessou os
mecanismos para que a falta de perspectiva, o sofrimento e a compaixão, por
exemplo, fossem trabalhados, expondo uma nova - descerrando outro. O que
desafia, é a dificuldade de traçar caminhos altruístas mesmo agora, de posse do
mapa!
Os caras
desenvolveram as fórmulas que nós simplesmente não conseguimos nem
mesmo aplicar.
049.o cqe
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Verdades incontestes
Por sobre o que não se quer ainda que
Tento com
uma linguagem ficcional, disse, escrever sobre os fatos que assisto; na
tentativa de atentar para a realidade que não agrada na intenção de finalmente
despertar um que outro para a verdade que interessa através desta.
Por que
então a dificuldade e a necessidade de ambos; intervenho?
Nada é
necessário; tudo é preciso, disse, e calou-se.
É sobre aquilo que É; imagino!
048.o cqe
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Hi-Herógliphos,
O escriba
Dignidade “brau”
Em tempos
de super-heróis em voga - Descolados, alguns poucos com certa facilidade se
orgulham de serem eles mesmos – os caras - na própria individualidade.
Até onde
podes se comprometer com isso, sob a luz da inteligência?
E da
retidão?
Oferecendo
a si próprio, ou mesmo oferecer ao mundo a certeza de que se orgulha de ser
como é e assim manter-se?
Ser o que
se é na certeza de ser uma espécie de modelo; verdadeiro exemplo ao
desassistido e desprotegido universo humano!
Contribuição da Minha Sempre Bem Amada
047.o cqe
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O ArquiDruida
domingo, 17 de dezembro de 2017
Nonsense II
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O ArquiDruida,
O vulgo analítico,
Repentes,
Tornando visível
Flashes de oportunidades
Enquanto
nos debatemos com afetadas paixões, oportunidades cotidianas de aprendizado
revolteiam e acabam por bater asas para longe, nos enterrando ainda mais no
obscurantismo irrefletido. Parceiro inseparável do orgulho que mantem o
indivíduo preso ao chão; onde, invariavelmente, flagrantes de melhora são
tornados novos pontos a serem espiados em outras oportunidades, aumentando o
corolário do nosso, já malfadado, despertar.
Ótimas
oportunidades aparecem no desencontro, no entanto a presunção arraigada não
deixa delas nos aproveitar, fazendo com que permaneçamos nos arrastando no
torvelinho gerado por conta dos, sempre a postos, instáveis humores continuados
originados de fremente estultice.
Os melhores
momentos podem surgir nas divergências, e estas, por serem de mais difícil
pega, são as mais valiosas quando encabrestadas com as rédeas do desapego;
humildade, resiliência, recolhimento, respeito, ponderação, entendimento,
aceitação, paciência...
043.o cqe
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Nunca é Tarde,
O vulgo analítico,
Técnicas de um prático
sábado, 9 de dezembro de 2017
Respeito
Os homens
estão sujeito às leis, e não tem nada a ver com lei moral ou ética. Moral e
ética faz parte das situações que precisam ser resolvidas aqui na nossa
sociedade – instrumentos de percurso para que se obtenha um alinhamento mínimo
de pensar. Mas elas precisam ser suplantadas, por serem menores, frente ao que
verdadeiramente É.
Sendo aqui
um momento de passagem para o aprendizado evolutivo; uma escola. Nós apenas concluiremos esta jornada após
iniciado o entendimento de que existem leis que fogem da nossa ainda
limitadíssima compreensão, e isto inegociavelmente tem a ver com respeito; e é
acertado afirmar que não se adquire
este exato princípio de caráter e honra apenas com as leis sociais, com estudo,
e muito menos este preceito máximo da personalidade do homem surge da mera
assimilação ao que determinam nossos legisladores terrenos, que muito alardeiam
associando-o a esta moral e ética comerciável e instrumentalizada - hoje tão
elásticas quanto distorcidas e assumidamente elencadas a símbolos de alguns
destes governantes que têm na manipulação do verbo seu salvo conduto a
permanecerem falando.
O respeito
é o passo a mais, aliás, é o último passo, muito além da execução
cotidianamente negociada. O homem adquire conhecimento necessário, desenvolve a
inteligência, e somente então começa a compreender que está sob a batuta de
jurisdições superiores onde o respeito é a base das leis que devem ser não
apenas respeitadas, mas seguidas no presente estado de ser.
Ao atingir
esta percepção e afirmar a interpretação adequada. Assegurar a devida intenção
e porque não, a sã dependência de assimilar definitivamente a compreensão da
necessidade de respeitar; somente a partir daí é que se ascende a outros
estágios estabelecidos. O nível onde é vencida a matéria; onde cientes,
entendemos que o estado molecular é temporal; momentâneo, e então finalmente,
investido de liberdades outras, poder-se-á por si só lançar mão de ajustes;
diligenciar os interesses de continuar nele existindo.
Este
indivíduo, agora, por conta de particularíssima atenção, passa a vislumbrar uma
leve, mas significativa ampliação das opções que sempre estiveram à disposição.
Pode, por exemplo, optar em continuar sua existência terrena para considerar uma
ou outra situação. Uma vez que, alcançado este nível, dependerá somente dele
permanecer coabitando a matéria ou resolver de outras formas, atenções particulares. Ao se entender, ter a clareza de que é uma situação bastante difícil
carregar o corpo físico durante um determinado tempo. De posse desta certeza, é
bastante natural procurar resolver de outras maneiras que não preso a um veículo
cuja densidade é extremamente limitadora. Jogando luz sobre a realidade mais
simples e a isto fazendo referência, não é contraditório afirmar que o respeito é a premissa e também a
última barreira psicológica a limitar o humano para a posse definitiva de
vislumbrar algo que imaginamos ser, evolução.
É somente a
partir do respeito que retomamos a condição de uma liberdade há muito
vivenciado. Nós já há possuíamos, mas é fundamentado nele que a resgatamos.
Reassumir as rédeas induz-nos a outro patamar de entendimento. A partir daí,
teremos outras perspectivas de acesso; esclarecimentos outros se abrem.
Conhecimentos outros que sempre estiveram a disposição, dependendo da retomada
da posse da chave “respeito” para o retorno à compreensão da realidade do existir
Ode ao respeito
042.o cqe
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Descortesias perdoáveis,
hein?saio,
Homenagem,
ouse
“Cadum cadum” é sinônimo de respeito
Cada cabeça
uma sentença; com a premissa do direito como espinha dorsal de todas as
ações.
Se alguém
se dignou a fazer, deve ser respeitado, ainda que não se aprove.
*
O que é a
desaprovação
Sobre o que
verdadeiramente intenta à agressão; se não uma desconexão, um desajuste. O
desalinho com a diversidade das interconexões mentais diversas e, portanto,
passível de analogias díspar e incompreensível que podem estar limitadas ao
assistido e assimilado junto aos seus; quando também se está diante de
instrumentos de transmissão atemporal do que aos demais é ainda ininteligível
por pertencer a esferas muito além do compreensível!?!
“Posso não
concordar com uma só palavra sua,
mas
defenderei até a morte o seu direito de dizê-la.”
Voltaire
A presença
de Voltaire aqui não se faz como
avalista e
sim por conta de oportuno encaixe.
041.o cqe
Da falta de plasticidade mental
Antes, antes, antes...
...e só então...
Antes é preciso livrar-se do
incômodo gratuito e, portanto, prejudicial, originado das sempre
particularíssimas atitudes terceiras, ou seja, antes é preciso aprender a
confiar, mas antes ainda, é preciso aprender a deixar pra lá.
Respeitar.
Somente daí, iniciaremos o exercício
da despreocupação com os eventos naturais do nosso entorno planetário ao finalmente
abandonar o julgar ordinário e tratar como fenômenos: as ainda acanhadas
ocorrências necessárias, positivas, possíveis e urgentes; porém naturais e
oportunas às Leis Maiores.
- Como então?
- Antes era
preciso então... conhecer.
Da Série; vamos prorrogar a existência dos sentimentos
040.o cqe
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"Per se passion",
Crônicas para o nada,
Drako; Tardo,
meta-pura,
Nunca é Tarde
Consciente direito
Seria a
escrita de até então, tão só um instrumento, mais um preparativo, uma escola,
uma espécie de régua instrumental; um referencial condutor ao que em algum
agora será proposto?
...
“Assim como
seria inadequado sujeitar-se aos falsos princípios de qualquer sistema
educacional, seria igualmente inadequado negar a verdade do conhecimento
antigo. A arte da síntese entra neste trabalho, que significa valermo-nos do
que é oportuno no momento e dispensarmos o supérfluo, meramente decorativo.
Este é um princípio de educação espiritual.”
...
ERKS, mundo interno – Trigueirinho.
039.o cqe
sábado, 2 de dezembro de 2017
“Não somos; os outros!”
Peculiaridade
manifesta
Ele
simplesmente falou; do nada. Entre o contexto e ao que remetia às palavras
alinhadas. Com se tivera escutado algum agente externo, ao que mais tarde ficou
definido como a importância do personagem ser mais trabalhado, mas,
questionado, não quis levar o assunto adiante e agora, entendendo porque, e,
sem que ele desconfie; optou-se por representa-lo aqui.
...“Não sou o Salinger, sou o Caulfield,
ou coisa que o valha”.
Da
Peculiaridade manifesta por conta de uma razão nem sempre necessária ou bem
vinda; que prima mais abertura e menos intromissão.
038.o
cqe
Pavimentadora inútil
A filosofia
é o destroçar de nós. Enleamo-nos em nós, e ela, como uma máquina pavimentadora
que recicla o velho ao mesmo tempo em que remodela o caminho, utiliza-se do que
não foi usado, ou mal utilizado. Do que não foi dada a atenção merecida;
necessária. Do que foi negligenciado ou ineficazmente gerenciado, e reconstrói
daí um caminho possível ainda que de impossível aplicação aos homens: os
verdadeiros gestores de todo o universo que conhecemos como tecido social. Portanto
ela é inútil ao seu tempo. Somente após décadas ou séculos de andanças
arrastadas, alguns homens irão se render ao caminho anunciado; então, apenas
estes, tornados Filhos da Filosofia: voltarão a movimentar as boas energias
estagnadas e desatar nós antigos, traçados por todos os outros que foram dissuadidos
de ouvir o aconselhamento lúcido de seus pares mais ilustres no tempo devido.
Ao que
parece, nada desse pensar passará de uma espécie de arte ou exercícios
dispensáveis que jamais servirão para algum exame útil culminando em pomposas
honrarias de colação de grau. Aqui não há premiação em vida, apenas, em alguns
casos, bustos erigidos post mortem. Não seria surpresa escutar que a verdadeira
filosofia é o néctar das sociedades implantadas; o único amálgama positivo decorrente do frio movimento das massas sociais disformes e suas abjeções
sempre infundadas valorizadas nos mais diversos agrupamentos comuns; a
resultante positiva e comprovadamente frutífera a ultrapassar outros planos
fora do que entendemos como estado finito.
*
Não adianta
insistir em ensinar a filosofia, a Verdadeira Filosofia nunca será aplicada – ainda
que ela possa sim, ser despertada. Na escola se aprende sobre o passado
estanque sem a contextualização atualizada por conta da formação viciada de
professor-aluno-professor – ambos indefinidamente alunos; quando a filosofia é
um organismo vivo e se renova a todo instante em seu vicejar exponencial. Não
existe aplicação da filosofia; nos colégios são ministrados determinados fatos;
ruminados velhos assuntos. Pode que o método desperte no aluno alguma veia dormente
de um possível futuro pensador que em raríssimas ocasiões ocorre em algum momento
do processo no agora de cada um, mas o habitual sempre será apostar nesta
impossibilidade – não é algo que se automatiza na diplomacia -; então estes se
tornam professores, ou escritores, relatando o que realmente já fora pensado;
não pode ser diferente.
Não há
método possível a algo que se renova a todo instante. E a vontade que poderia
ser louvável, invariavelmente volita dissimulada sob o véu da vaidade muito bem
remunerada.
As escolas insistem
– com índices inacreditáveis de participações - porque é sinônimo de
inteligência se dizer filósofo e confere status a qualquer um desocupado que
tenha aprendido filosofia cursando boas escolas de pensadores antigos. Mas é
somente isso; só o status. Não que um que outro aplicado neófito daí não possa
ser despertado, mas o filósofo não precisa disto. O filósofo é como qualquer
outro artista; ele nasce pronto. Geralmente o que as escolas fazem é estraga-lo
– destruindo suas inspirações através do método. Devemos acreditar que as
escolas filosóficas são mais engodos; voltadas a produção de não filósofos. Redutos
de negociantes vorazes, que pretendem tornar os togados – produto – membros de
suas sociedades; para que assim não atrapalhem seus negócios de ocasião.
*
Sobre nosso
(des)envolvimento - Como a escola quer ensinar filosofia se ela é preguiçosa;
se somos preguiçosos? É por conta deste particular que as cátedras de filosofia
insistem no Mito da Caverna. Se uma nova hecatombe; outra era glacial dizimar o
humano que conhecemos hoje e então, com a Terra regenerada, passado dez milhões
de anos, outros humanoides (nascidos das amebas?) ao iniciar a nova velha
história tudo de novo, com suas escavações e destruições. Em determinada
situação encontrarem fragmentos que aludem, exuberantemente, todo o Mito da
Caverna; por similaridade, os novos terráqueos se agarrarão a ele - naquele
agora - como a existência de uma espécie muitíssimo superior a habitar o
planeta já há milhares de anos quando a Terra era habitada por deuses
pensadores; quando nossa inteligência atual não consegue assimilar que as
palavras de Platão foi tão somente um despertar que pode ser aplicado em todo o
gerenciamento pessoal malogrado, resultante da ineficiência nascida no acômodo
comum a que nos entregamos sempre que encontramos uma forma sofrível de
conviver suportável... blá, blá, blá.
037.o cqe
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“Portal BCDEFGHIK”,
Eu Megalômano,
IMPai,
O vulgo analítico,
ouse,
Viva os "especialistas"
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