...por toda a eternidade; até mesmo à ainda
desconhecida.
Tentei
em vão desviar-me até hoje desta sina que muitas vezes pode ser desonrosa, mas
não, não e possível que o eterno se esvai no nada, isto não existe; feito é
fato.
Uma vez executado o ato, ele ficará impresso para sempre; a
exemplo da impressão digital para a matéria. Mesmo que raspada, volta e
persiste tal qual era antes de apagada. Se isto é alcançado através da matéria
bruta, o que não descobriremos ser possível quando as leis manejam elementos
muito mais sutis!?! Assim, o que fizermos hoje ficará também, como um estigma em
nossa Akasha, nossa alma, nosso espírito e o que mais existir que possa manter nossos
arquivos para toda a eternidade não conhecida.
Não
há escapatória.
Se
para o bem é ótimo, para o mal é péssimo, ou mesmo desastroso. Neste momento me
faltam argumentos para definir como algo terrível que marcou nossa existência,
inexoravelmente, perpetuar-se-á para todo o sempre. E pouco há que se fazer que
possa ao menos, em algum quê de nada, relegar um mísero ato de desalinho
qualquer, de desequilíbrio; ao esquecimento.
Há
que se tirar ao menos desse enredo, desse sentimento que desanima até mesmo o
mais dedicado dos catecúmenos, algo de positivo; que, em determinado momento
aprendemos, que são de ações de natureza até nefasta; que nos acompanharão e envergonharão
por tanto tempo, que acabam, muitas vezes, determinando o fortalecimento da
humildade na Alma.
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