sábado, 15 de novembro de 2014

Condomínio Terra



Dignidade, direitos, espertezas, mas, de arrasto e inegociável, o atraso

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Obrigatoriamente e automaticamente a caminhada social deve aparelhar todos os membros indistintamente e independentemente a que tribo pertençam, sobre seus direitos e deveres; isso é água morro abaixo. No máximo, o que o comando maior pode fazer por conta de seu caminhar desajustado para continuar negando-lhes alguns dos primeiros, é engastar medidas paliativas para que vontades ainda contrárias não atropelem o pensar macro, burocraticamente lento que veio sendo costurado há séculos por cabeças que instituíram cada qual a seu modo, muitas vezes a revelia, necessidades e interesses de sua época, se não particulares e indiferentes ao processo contínuo.

  Em contraparte, compreender agora, apenas uma fração do que significa dignidade e então falar apenas dela em refrões de protesto descuidados sem uma base de sustentação condigna, exigindo o que o grupo ouviu que lhes é de direito, sem também a preocupação de que nem toda a música lhes foi devidamente ensinada, não se torna apenas um ato falho como municia os síndicos na inevitável ação que mais uma vez negará, - com bases - dando-lhes o direito de proibir a execução da canção e até de rechaçar com truculência as propostas; fica então – ou continua – subentendido ou não para todos os grupos que uma parte de seus direitos seguem sendo negligenciados; mas, ainda assim, não é essa uma verdade incompleta?

Para se ter dignidade é preciso antes entender todo o processo, e geralmente quem é desrespeitado em seus direitos, de alguma forma falhou nesse aprendizado. Se não isso, é certo que algo capenga.

Queremos exigir o que entendemos ser nosso de direito sem nos preocupar que toda a sociedade em algum nível, não é realmente digna da convivência, creditadas com as vênias devidas, repito; toda. Portanto isso não se constitui, afinal, um direito pleno ou na sua totalidade. Está mais para um regatear exclusivo, que por desconhecimento ou esperteza volteia camuflado entre a mesquinhez e o desentendimento, exigindo respeitos que mais hoje protestam vestidos de valores novos, adequados a uma realidade não concretada, baseada nos velhos, quando ainda faziam sentido.

Novidade aqui? Nenhuma. Esse é apenas mais um registro da nossa visão do conjunto, ou seria nossa versão? Apenas mais um pouco do mesmo que ao final, em poucas palavras, resume o que alguns de nós sabemos, mas pouco se pode fazer. Em resumo: enquanto não nivelarmos o conhecimento em bases aceitáveis não será possível paz entre os condôminos.


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