sábado, 6 de junho de 2015

Compartilhar...



De quando seus sinônimos eram outros... conhecidos e aplicados

Do nascimento e multiplicação do compartilhar virtual concomitante a paulatina e inatacável queda do compartilhar cotidiano físico mútuo, como o conhecíamos.

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O termo compartilhar, hoje, transformou-se em uma espécie de bomba de oxigênio onde, sós, através de uma tecla enviamos mensagens, sinais, e então esperamos ansiosos a obtenção de respostas, um “ok”, um “kkk”, um “rs” para daí entendermos que está tudo bem; que estamos “vivos” e “juntos”.

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Nossa responsabilidade de ser humano para ser humano é enorme por termos sido, - todos, indistintamente - dotados cada qual com a possibilidade única e própria de determinada excelência. Fazendo com que tenhamos nós que compartilhar da melhor maneira essas habilidades com o próximo e/ou todos indistinta e indiscutivelmente. Talvez as reuniões técnico/filosóficas intermináveis pouco resultam no bojo; no conjunto à qual se pretende, porém quando nele, ou, participe do aprendizado humano da vida, era preciso que cada um despertasse para a possibilidade de melhorar a condição de alguém próximo.

A dificuldade maior aqui; reside no fato de que, aquele que faz algo neste sentido já está engajado de alguma maneira, porém não consegue instrumentos para convencer o expectador alheio auxiliado, a voltar-se para a causa.


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