sábado, 24 de setembro de 2016

E se... ou Tá, e daí?





Mais por especulação e com ar irônico lhe é perguntado: e qual seria a melhor forma de sociedade?

Sabendo de nada valer aquilo tudo, com uma contrapergunta responde.

Se tivéssemos um homem culturalmente educado e sem os vícios do egoísmo e vaidade, ou seja, se a sociedade não primasse pela luta egoica que obrigatoriamente fá-la movimentar?

À volta ao escambo.

À evolução paulatina do homem; sem atropelos. É perfeitamente possível que a maioria dos homens viva extremamente bem com um grau maior de felicidade que o atual ao doar a maior parte do que produz se souber que nada lhe faltará da comunidade. A valorização da posse se dá devido à necessidade de guardar, de adquirir bens para um futuro menos sofrido. Somos vítimas de nós próprios. Porém, se todos se comprometerem; se ajudarem; do nascimento a morte, sem diferenças, por que precisaríamos possuir além do necessário?

E o que então restaria a nós no tempo livre: evoluir como pessoas artesanais, contempladoras e o mais importante, abertas a essência, ao essencial, e daí então, transcender a matéria penetrando mais e mais no universo que é nosso também, porém permanece fechado ao pensar bruto.

Contribuição da Minha Sempre Bem Amada


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