Mais por
especulação e com ar irônico lhe é perguntado: e qual seria a melhor forma de
sociedade?
Sabendo de
nada valer aquilo tudo, com uma contrapergunta responde.
Se
tivéssemos um homem culturalmente educado e sem os vícios do egoísmo e vaidade,
ou seja, se a sociedade não primasse pela luta egoica que obrigatoriamente
fá-la movimentar?
À volta ao
escambo.
À evolução
paulatina do homem; sem atropelos. É perfeitamente possível que a maioria dos
homens viva extremamente bem com um grau maior de felicidade que o atual ao doar
a maior parte do que produz se souber que nada lhe faltará da comunidade. A
valorização da posse se dá devido à necessidade de guardar, de adquirir bens
para um futuro menos sofrido. Somos vítimas de nós próprios. Porém, se todos se
comprometerem; se ajudarem; do nascimento a morte, sem diferenças, por que
precisaríamos possuir além do necessário?
E o que
então restaria a nós no tempo livre: evoluir como pessoas artesanais,
contempladoras e o mais importante, abertas a essência, ao essencial, e daí
então, transcender a matéria penetrando mais e mais no universo que é nosso
também, porém permanece fechado ao pensar bruto.
Contribuição da Minha Sempre Bem Amada
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