Afora os
indecisos que não atam nem desatam, algumas apostas com multidões de adeptos
ainda dão conta da vinda de um salvador. Para alguns poucos destes grupos
todos, até assustadores em tamanho - que mais escondem o ceticismo virgem ao
exortarem a crença ou a fé que aos gritos insistem em convencer a si próprios -
no entanto, mais próximos do maturar para a transcendência – preciso acreditar
que existam -, não deveria ser mais apropriado voltar-se à probabilidade de que
a vinda de novos messias não acabará com a fome e as guerras, e que eles serão
mortos também, como tantos outros que carregaram com seriedade, bandeiras
defensoras do verdadeiro espírito humano, e entender de uma vez por todas que,
o que acaba com a fome é o conhecimento bem administrado, e que, enquanto não
aplicada essa máxima, essa aposta continuará se mostrando dispendiosa, ao
contrário da manutenção do possível retorno do messias que mais resulta em
proventos?
Da série; é
só pensar um pouco
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