Quando envolvidos
por um turbilhão que segue “sem rumo”; um insight, um único lampejo, numa
inspiração – como sempre se dá - é adquirida a consciência crítica.
Intuitivamente, nenhum destes insistirá em ali permanecer. Há a vontade e a
necessidade urgente de escorregar para fora. É certo que abrir espaço esmurrando
todos não é mesmo, a melhor solução, - há aqui um paradoxo; invariavelmente o esforço
contrário e aberto nos manterá imóvel no invisível jogo das oposições, pois,
enquanto lutamos perdemos o tempo do avanço e acabamos por esquecer as razões
da luta. Afinal, às vezes estamos bem afundados e a galera é tão volumosa
quanto ativa em defender posição nenhuma. Por isso, quando se chega em determinado
nível baixo de compartilhamento, a premissa inicial é adquirir paciência e daí
perceber que os vencidos argumentos que lá o esqueceram precisam ser tornados degrau para que algum
objetivo maior seja – inicialmente – vislumbrado. Então, uma vez atento, é
correto – ou mais acertado - caminhar deslizando a favor, para a lateral, assim
que acordado para uma teima serena. Há um ponto em que não depende do apostar
na esperança. O querer nos apresenta à razão, e como num passe de mágica o que
sempre esteve presente se manifesta, neste caso: ao constatar que todo o volume,
tumultuoso ou não, possui suas marginais; atinja-as e então saia do fluxo
obrigatório, só assim estará livre.
(...na
maiorias das vezes para outro, e para outro... até voltar-se para você que por
si só possui complexidade suficiente para a energia que possui.)
018.M cqe