Da migração
dos medos - A Pré-história; enfrentar as eras dominadas por conquistadores; a
Idade média e toda a pauta violenta de outras eras deveriam fazer com que a
nossa evolução não invejasse em nada àquelas, agora conhecidas como pavorosas
existências - a muitos quase de inexplicável sobrevivência; e não apenas se
observada através do olho eletrônico. No entanto o quinhão de violência herdado
nem tanto desmerece a sobrevivência atual, porém se observada a política
sórdida que vem nos amarrando em confuso e nefando jogo de poderes podemos
pensar que a liberdade vigiada hoje é a maior pena imposta a toda a
universalidade atual que obviamente auto impôs-se onde, se a porção biológica
drenou da sobrevivência sempre obrigatória os medos a ela relacionados, se soma e viceja na outra parte, o medo da perda.
Nascido do resultado de centena de milhares de anos trabalhando negociatas ao
aprender que: uma vez apossado, é e sempre foi, aqui, a única condição respeitada
de poder.
*
Talvez
nosso maior incômodo devesse ser coexistir nessa luta insegura por conta do
desequilíbrio entre o medo natural e o medo arranjado.
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