A
educação é limitada pela idade. Acordado para isso o homem passa ao aprender
não didático, não externamente direcionado; é somente a partir de então – uma
vez livre - que ele trilhará o seu próprio caminho de entendimento.
Acostumamo-nos
a nós. Folgamo-nos em hábitos degenerados ou não e maus costumes. Talvez,
também por isso, somos recorrentes ao não ousar enfrentar, de peito aberto:
nossos particularíssimos sistemas comportamentais; não observamos nossos
“desencaixes” sociais. Invariavelmente, quando muito, após alguns tropeços
onerosos precisamos entrar no terreno da espiritualidade; dos especialistas, e aprender
sobre valores, sobre o ético e o não ético ou aderir a linguagens religiosas
como mecânica de aprendizado ou mesmo contenção.
Se
não isso, ou como se isso não bastasse, uma vez em completo desarrazoamento,
ainda como técnicas e envolvimento científico, nossa atenção retrograda e
limitada à matéria, ao material, condena à hospícios não apenas estes, mas
gênios e pessoas cuja percepção aguçada é tida para a ciência como aberração
por pura falta de entendimento, preguiça, desatenção, dogma, lobbies comerciais
ou paradigmas, quando a resposta sempre esteve no estado além molecular.
Alguém
precisaria argumentar que a educação do homem continua para além do indivíduo substancialmente
educado e que esta obrigatoriedade se faz tão somente por sua falta de condução
própria – e só.
No
entanto a educação mundial está ainda encabrestada em sentidos outros que não
apenas de entender-se a ela forçado por necessidade de sobrevivência ou superação
aos demais. Isso posto, somente em determinado ponto da vida, - geralmente
tarde demais – alguns poucos de nós entende que educar-se, que aprender faz bem
a alma, ao espírito: muitíssimo ao contrário da lição obrigatoriamente
aprendida; só então o aprender se torna prazer – e não apenas o aprender
externo; ainda mais importante é aprender-se.
Era
preciso que ensinássemos às pessoas a aprender a aprender. Aprender não apenas
amando o didatismo, o lirismo; ou alguns poucos que desenvolvem técnica que
circundam somente em torno do educar-se – o que é lindo, mas é paliativo. O
indivíduo precisa apreender que a educação necessária à inclusão tem seu tempo,
no entanto é mais; é o portal de entrada para o mais importante: a busca do
autoconhecimento.
*
A educação é limitada por níveis de
tempo/idade. Acordado para isto o homem passa ao aprender não didático, não
direcionado, - o auto aprender; a auto busca - é somente a partir daí que
ele trilhará o seu próprio caminho de entendimento e é só então, novamente, a partir
deste primeiro aparelhamento, que se expandirá ao que está reservado apenas a
estes.
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