...que
promovem tão somente o polemista.
Ainda
que seja repetido a exaustão que a palavra é gerada em energia equivalente,
continuamos não fazendo caso e acabamos por ultrapassar nos mais variados graus
este estágio inobservado por conta de empregar vontades transformadas em
energia nada recomendáveis turbinando nosso destempero na palavra proferida.
*
De
uma vez por todas; ou iniciamos uma convivência onde nos tratamos em igualdade
de amor e respeito ou nos arrastaremos eternamente nos acusando de
discriminador e discriminado sem qualquer tipo prático de resultado aceitável.
Não
se muda em uma vírgula o racismo, a discriminação e a intolerância ao falar
sobre eles – quando não observado com propriedades:
mensageiro/receptor/mensagem -, a não ser o grau de interesse naqueles que
provocam o assunto – e toda a exibição pretensiosa advinda dos holofotes a cada
dia mais desperta.
Invariavelmente
são mais pró-racismo estes que reclamam e insistem em trazer a tona toda a sorte
de assuntos que apregoam que somos deficientes entre irmãos do que surte efeito
benéfico ao público que tanto constante quanto obrigatoriamente com esse expediente
mascarado é prejudicialmente atingido. Era preciso prestar atenção em que grau
está sendo tão somente inflamada/inflada a observação ou que o pontuar não passa de
mais um em busca da reles celeuma?
Não
há como vencer qualquer discriminação que seja a não ser atacar o problema de
forma a não expô-lo ou ainda melhor: trabalhando o próprio discriminado;
somente este poderá ajustar seu comportamento ao descobrir que é superior ao
que discrimina, tão somente por isso. E então, ao não valorizar o desacato,
somado a leis energicamente aplicáveis a desprezível conduta humana, seria
possível, paulatinamente, erradicar o que acreditamos se tratar da falta de
conhecimento consoante ao desentendimento de ambos. Hoje, não atingimos nem
mesmo isso.
O
atraso dos racistas e discriminadores não deveria ultrapassar a falta de
conhecimento ou aculturamento do atacado – falta instrução aos dois, mas é
apenas com o desprendimento do segundo do abandono a autocompaixão – muitas
vezes, mesmo, nascida da condição aqui descrita - que fará com que os atos execráveis
dos primeiros disso não passe e finalmente se tornem inócuos.
Precisamos
implantar ou voltar à vergonha; ao ter vergonha; ao respeito, ou quaisquer
outros valores que possam somar nessa batalha arrastada e totalmente desprovida
de sentido, e à crença e não o aporte em uma Lei Superior que comande o
equilíbrio dos universos não para temê-la, mas para entender que há algo maior
e que então, o participar de sentimentos tão mesquinhos quanto à discriminação,
qualquer que seja: é permanecer parasitado ao rasteiro universo da infâmia e suas
tramas traiçoeiras – este sim, desprovido de qualquer lei humanitária.
Da série; Tema Morto.
044.n
cqe