E onde foi
parar o significado de bem comum?
As palavras
da vez são: ultradireita, ultranacionalismo, polarização. Abertura? Apenas – ou
na melhor das hipóteses, antes – com viés comercial. Novamente, às portas de
intransponíveis impasses mundiais somos forçados a admitir que a humanidade é
arrastada para um novo objeto; que a aposta é tão somente salvar o mundo
economicamente – e todas as palavras de ordem serão avaliadas sob os holofotes
dessa razão maior. Há tempos o individual inexiste e mais do que nunca tentamos
não tocar no assunto de que somos vistos de duas formas: o indivíduo como
consumidor ativo – portanto, momentaneamente útil. Se não isso, no mínimo, ele
precisa obter a classificação de produtor ou algo do gênero, como uma peça
ainda necessária na manutenção do mecanismo que faça com que o consumidor
ativo: assim continue.
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