Especialistas
contemporizadores ou desavisados insistem que não foi a violência que aumentou
e sim a massificação da divulgação; afinal criamos e inovamos espetacularmente
sob inimagináveis aspectos transmissões e recepções de toda ordem. De posse que
este estado nos leva às nauseantes questões incômodas: a violência está mais
presente por conta da espetacularização ou foi essa que banalizou a violência?
As
respostas provocadas frente a indistintas perspectivas provavelmente incitem à
celeuma. Talvez nenhuma pronta e com certeza a demandar uma diversidade delas,
resultando obviamente: embates acalorados. Mas acreditamos que as mais sensatas
certamente concordariam com o aumento da gratuidade dos ataques. É inegável que
excetuando as contendas políticas como, guerras, manifestações e revoluções,
por exemplo, onde o preço da vida é exponencialmente desvalorizado, o que
assistimos nos parece uma insanidade absurdamente similar; entre cidadãos
estranhos entre si ou não. Reafirmando que a desvalorização da vida vem
atingindo números insuspeitos de caos não apenas generalizado, porém,
espetacularmente dissimulados.
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