Ao longo da
história humana, cafetões, milicianos, senhores de cartéis e facções; todos,
disfarçados de governantes mantiveram a lei e a ordem social que se arrastou
até nossos dias observando muito mais o bem estar destes, sua segurança cômoda
narcisista e de seus asseclas – estes, pendurados e então mantidos, mais por
necessidade obrigada.
Reinos,
impérios com seus senados e afins. Oligarquias, patriarcados e coronelismos nos
trataram impensadamente, tal qual reles traficante qualquer a viciar vítimas
sem, obviamente, um pensar futuro ignorando que: em não acertando a mão, ou
seja, em não detendo medidas exatas perderá o cliente para a morte em questão
de anos ou mesmo meses.
Até aí
nenhum problema, a clientela é abundante – quem sabe aqui inserido calhe o incentivo
a procriação.
Acontece
que a conta em algum momento chega também para o senhor de engenho. Os tempos
continuam avançando em detrimento das vontades mesquinhas dos reinados menores
– mesmo escrituras necessitam de Recodificações -, e cá estamos, em mais uma
encruzilhada do destino, e ao que parece muitos destes que ainda não conseguem
pensar fora do continuum rezar pela cartilha de avaros antepassados estão
prestes a se deparar com uma conta ainda maior da administração perdulária - é
claro que nada, além de seus egos, sofrerá um ataque maior. Estão prevenidos,
abastados de seus valores materiais. De fato o que ninguém pode afirmar é sobre
a nossa condição de usuários, se antes de sermos dizimados, haverá alguma
solução a tempo de a temperatura ser restaurada.
Viciado morto não retorna ao ponto
de venda.
051.r cqe