sábado, 21 de setembro de 2019

Das facções, coronelismos, politiqueiros e ordens afins



Ao longo da história humana, cafetões, milicianos, senhores de cartéis e facções; todos, disfarçados de governantes mantiveram a lei e a ordem social que se arrastou até nossos dias observando muito mais o bem estar destes, sua segurança cômoda narcisista e de seus asseclas – estes, pendurados e então mantidos, mais por necessidade obrigada.


Reinos, impérios com seus senados e afins. Oligarquias, patriarcados e coronelismos nos trataram impensadamente, tal qual reles traficante qualquer a viciar vítimas sem, obviamente, um pensar futuro ignorando que: em não acertando a mão, ou seja, em não detendo medidas exatas perderá o cliente para a morte em questão de anos ou mesmo meses.


Até aí nenhum problema, a clientela é abundante – quem sabe aqui inserido calhe o incentivo a procriação.


Acontece que a conta em algum momento chega também para o senhor de engenho. Os tempos continuam avançando em detrimento das vontades mesquinhas dos reinados menores – mesmo escrituras necessitam de Recodificações -, e cá estamos, em mais uma encruzilhada do destino, e ao que parece muitos destes que ainda não conseguem pensar fora do continuum rezar pela cartilha de avaros antepassados estão prestes a se deparar com uma conta ainda maior da administração perdulária - é claro que nada, além de seus egos, sofrerá um ataque maior. Estão prevenidos, abastados de seus valores materiais. De fato o que ninguém pode afirmar é sobre a nossa condição de usuários, se antes de sermos dizimados, haverá alguma solução a tempo de a temperatura ser restaurada.


Viciado morto não retorna ao ponto de venda.

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