sábado, 7 de setembro de 2019

Estatística extemporânea




O ceticismo, se muito, serviu aos contemporâneos de Piro.

Por conta do atropelado estado atual, através dos dados, das estatísticas; quem domina o que realmente está acontecendo em suas negociatas sai na frente ou lucra mais, portanto, colocamo-la também na filosofia, na observação macro da história, por exemplo; nem precisamos afinar a leitura. No desbaste a machadadas mesmo, é possível uma conclusão acertada.




Se fizermos um apanhado histórico é inegável que – em número elevado - as verdades ditas foram aprestadas empanadas em embustices no avançar da narrativa humana. É fácil entender que associações, dogmas, princípios e pactos de confiança se mostraram provisórios e nocivos à maioria daqueles que deles dependeram, por sua vez, os céticos, geralmente egocêntricos, falaram a ouvidos moucos ou, em inúmeras situações, foram mortos por não calarem o bico.



O cético desconfia sem poder provar o porquê, já o estado impinge o chorume do arranjo disfarçado de leite e mel sob força - seja ela exposta ou velada -; coação; ou da confiança que observa na plebe desavisada. Portanto, ainda que as dúvidas daqueles poucos que duvidam com alguma propriedade alheia a comuna na época, sucumbem ao valer tanto ou tão pouco, seus argumentos positivos acabam acusados de doutrinas adversárias e assim classificados, no entanto, o fator tempo acaba mostrando o contrário. 








Ciclo vicioso - Se nos voltarmos ao histórico, a opção dos escamados se sobrepôs, uma vez que no andar do tempo as versões oficiais foram paulatina e peremptoriamente desmascaradas e, em algum grau, até podem ser corrigidas e convertidas em valores reais do imponderável desacerto a que fomos submetidos por conta de serem silenciadas e/ou descartadas sempre que aventadas, quando agora, somadas, amenizam os humores contemporâneos, fazendo um contra ponto as novas certezas impostas.









A partir de então, desta constatação estatística acertada a marretadas, concluímos que o ceticismo não serve mais para nada, é inócuo; uma constante de pleonásticas; truísmo redundante.




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