sábado, 27 de junho de 2020

Insight; corpo






































Há muito não tinha um insight dessa magnitude. Ontem se deu. Como todo o bom e velho insight; sem pompa. Sem trombetas. No meio do nada de um pensar qualquer. Durante uma nota xexelenta; uma notícia insana na televisão; um “pegão” em um dos gatos ou um tapinha de Amor na Milza.

“O corpo é tão somente um veículo. Ele é um condutor de energia, porém ele não é nada além deste receptáculo; o invólucro material. Matéria. Células.”

Tá! E daí!?!

Isso tudo você não sabia? Quantas e quantas vezes você leu ou aprendeu sobre isso... e isso agora!?!

O que significa isso!?!

Não sei; digo. Só sei que agora sei.

Como posso explicar!?!

É isso.

Só.

Assim são os insights, nem todos podem ser explicados. Eles são, e pronto.

Entendam. O corpo é matéria; é o receptáculo; é o invólucro. São moléculas. Entendam, em nenhum instante eu saí do corpo!

Entenderam?



Insights são portais de alinhamento; as únicas evidências que alguns de nós acessamos após apreender que Há Mais.


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Ho'oponopono




Meu importante gravitar alheio sempre limitado ao que entendeu do caminhar inseguro, em determinado estágio compreendeu mais ajuizado, se manter na trilha do respeito. Trabalhada a firmeza de propósito e apreendida a lei de atração é certo afirmar que as probabilidades de blindar o espírito sob o aspecto deste entendimento e aí continuar é inegavelmente superior a possibilidade de um retorno àquele que o reverenciar a todas as leis, ignora.







Deste flanar, ainda alheio, no entanto, agora, consciente às probabilidades desmedidas de alinhamentos passíveis de agregar recurso a fortalecer este pensar é exponenciado para fora dos limites que nem mesmo imaginamos, aumentando em algum grau razoável às possibilidades de aventar planos a maturar buscas envoltas de auspiciosos presságios.





Diante da infinidade é muitíssimo mais provável que um alinhamento ao agradável se dê com o agente se seu pensar É; em harmonia com propósitos altruístas.

 

 

*


Quem Atrai Quem?

 

O controlador atrai o dependente.

O agressivo atrai o submisso.

O isolado atrai o solitário.

O desconfiado atrai o mentiroso.

O egoísta atrai o orgulhoso.

O irônico atrai o debochado.

O sabe-tudo atrai o ignorante.

O nervoso atrai o irritado.

A vítima atrai o culpado.



 

O inteligente atrai o sábio.

O próspero atrai a riqueza.

O desejo atrai o calor.

O gentil atrai a delicadeza.

O aconchego atrai o alivio.

A dedicação atrai o reconhecimento.

A atenção atrai o amor.

A simpatia atrai o carisma.

A alegria atrai o bom humor.

O silêncio atrai o discernimento.

A maturidade atrai o bom senso.



 Lei da Afinidade

 

Simples assim!

Quem você está atraindo?

 

Que espelho o mundo externo está te refletindo?

 

Momento de silenciar para se escutar e só assim ter espaço pra escutar o outro, se relacionar, trocar de um lugar mais saudável, equilibrado, harmônico, a partir do auto valor, cuidado e amor."

Hoponopono Brasil

 




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Perdendo o timing




Só baixamos a guarda quando sabemos que entramos em um caminho sem volta e, a continuar, seremos arruinados; esta pode parecer uma ótima estratégia àquele que possui a consciência da verdadeira vontade, porém pode significar também, quão despreparado estão todos os demais que seguem alheios aos liames que os acorrentam.

*




O que temos visto no Brasil; o número crescente de absurdos se observados sob o aspecto da razão; a ponto de deixar a vergonha alheia com vergonha, está conectado, justamente, a inação ou a ação mal posicionada da Igreja abandonada por conta da obsolescência e descontextualização e da escola largada à obrigatoriedade vista mais como inegável fonte de corrupção.




Não se considera o próximo em nome de um jogo de poder que extrapola o lugar comum de respeito, da dignidade, da sensibilidade e do amor, inclusive, amor próprio.




Qualquer um que leia este texto não entenderá uma só destas palavras ou da ideia aqui em curso; justamente porque não entendemos mais como é possível voltar à sensibilidade, ao respeito, à ponderação do baixar a guarda nas negociações e mais uma vez, justamente, porque no palco, os personagens foram criados sem direcionamentos mais acertados de entendimento ao respeito, a humilhação – se considero o terceiro invariavelmente ele se aproveitará deste expediente, portanto.





Da plástica, do plástico e da plasticidade - São mais pessoas embrutecidas; brutalizadas, sobrevivendo em um meio que até então vinha forjando uma polidez que há tempos não existe – mera plástica -, e a forma como veio sendo conduzida de certo ia culminar com um carnegão de um furúnculo que há séculos estava sendo gestado, porém o pior dos mundos vem se dando, ao menos aqui neste país, ele alinhou-se com o carnegão do planeta, que mantinha, a sua maneira maturando 
pacientemente e em paralelo, também o seu.






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domingo, 21 de junho de 2020

Mississippi Goddam - Nina Simone


Mississippi Goddam

Nina Simone

 

The name of this tune is Mississippi goddam

And I mean every word of it

 

Alabama's gotten me so upset

Tennessee made me lose my rest

And everybody knows about Mississippi goddam

 

Alabama's gotten me so upset

Tennessee made me lose my rest

And everybody knows about Mississippi goddam

 

Can't you see it

Can't you feel it

It's all in the air

I can't stand the pressure much longer

Somebody say a prayer

 

Alabama's gotten me so upset

Tennessee made me lose my rest

And everybody knows about Mississippi goddam

 

This is a show tune

But the show hasn't been written for it, yet

 

Hound dogs on my trail

School children sitting in jail

Black cat cross my path

I think every day's gonna be my last

 

Lord have mercy on this land of mine

We all gonna get it in due time

I don't belong here

I don't belong there

I've even stopped believing in prayer



Don't tell me

I tell you

Me and my people just about due

I've been there so I know

They keep on saying: Go slow!

 

But that's just the trouble

Do it slow

Washing the windows

Do it slow

Picking the cotton

Do it slow

You're just plain rotten

Do it slow

You're too damn lazy

Do it slow

The thinking's crazy

Do it slow

Where am I going

What am I doing

I don't know

I don't know

 

Just try to do your very best

Stand up be counted with all the rest

For everybody knows about Mississippi goddam

 

I made you thought I was kiddin' didn't we

 

Picket lines

School boycotts

They try to say it's a communist plot

All I want is equality

For my sister my brother my people and me

 

Yes you lied to me all these years

You told me to wash and clean my ears

And talk real fine just like a lady

And you'd stop calling me sister sadie

 

Oh but this whole country is full of lies

You're all gonna die and die like flies

I don't trust you any more

You keep on saying: Go slow!

Go slow!

 

But that's just the trouble

Do it slow

Desegregation

Do it slow

Mass participation

Do it slow

Reunification

Do it slow

Do things gradually

Do it slow

But bring more tragedy

Do it slow

Why don't you see it

Why don't you feel it

I don't know

I don't know

 

You don't have to live next to me

Just give me my equality

Everybody knows about Mississippi

Everybody knows about Alabama

Everybody knows about Mississippi goddam

 

That's it!



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sábado, 20 de junho de 2020

No easy out


Disse-me Ele em algum momento qualquer. "A harmonia do equilíbrio sempre será quebrada neste plano, uma vez posta em prática; os dirigentes não sabem como fazer para esperar no povo e enquanto assim for Deus não pode depositar confiança nos dirigentes. Desta feita, todos desconfiam das Leis Superiores."

Da série; 

vamos prorrogar a existência dos sentimentos


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Sumidouro de recursos



Uma dúvida incisiva deve ocorrer a todo aquele que busca o porquê do contrassenso político real escondido no que é promulgado como democracia do voto.

O porquê ou em qual momento do escabroso histórico político os experimentados estadistas do planeta perderam a mão sobre o total domínio do povo quando, a partir de então, as facções politiqueiras precisam gastar, entre aparentemente seus e recursos do próprio povo; desperdiçando fundos absurdos. Não raro de combalidas estruturas estatais para guiar eleitorados alienados que ontem se conduzia de graça em tão dispendiosa massa a lhes dispensar o voto.

 


O que eles cederam, em revoluções e motins sérios ou armados, sem que pudessem prever a distribuição onerosa de recursos, mesmo a inimigos políticos ou abutres nocivos de toda ordem que, acocorados, gárgulas medonhas do erário que, pousadas em cantos exíguos ou se fazendo invisíveis sobre as bancadas dos parlatórios políticos de quase todo o mundo observam o esquartejamento da população, do estado, antes de serem buscadas a prestar sórdidos serviços.



Poderíamos culpar somente a falta de inteligência política o fato de a compra de voto ter se transformado em um inegável sumidouro de recursos?

 

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“Intelliguêntsia”


A inteligência jamais estará aliada ao sistema. Este sobrevive à prática de um pensar executável tosco ao que às necessidades prementes àquela há muito pregaram; e este agir de apalpe se dá obrigatoriamente com atraso aos pensadores contemporâneos que, se bons, nascem póstumos, portanto nunca partidários aos agentes praticantes da governança; sempre muito próximos ao amadorismo se comparado ao que exige o arranjo.



O sistema sempre será um seleiro de oportunidades ao filósofo por conta de os agentes públicos ao aplicar o que fôra muito bem pensado, nem mesmo aí copiam a contento; suas cabeças pensam como orientadores políticos e ainda que voltando uma que outra vontade ao público, diferente do pensador sério, eles jamais se esquecem de que sua verve escolherá caminhos que primam o privado.



Não é possível concatenar a política humana ao pensamento honesto; este prima à retidão para o conjunto, aquela é facilmente corrompida, então tende ao beneficiar faccioso do arregar volúvel, fórmula cujas arrestas, quando buscada sua extinção, revelarão os indícios, estigmas cruéis que jamais poderão ser apagados.


 

Homenagem à

Aleksandr Soljenítsyn



 


 

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sábado, 13 de junho de 2020

Prisão democrática


Dada a pirâmide social é certo afirmar que a democracia não passa de um comunismo roto e mal disfarçado!?!




A liberdade existe dentro de leis sociais, o que é devido, porém é tão somente o poder aquisitivo – ou que a ele se preste - que determinará se o indivíduo será ou não socialmente visível.


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Direito de ficar calado







Se fossemos sérios deveríamos abandonar o termo “democracia”. Acredito que mesmo quando Hannah Arendt pela primeira vez pensou sobre este sistema político era tarde demais para ele, ao que nos parecem suas escritas, embebidas de boas intenções. Nem de longe posso afirmar quanto sabia ela sobre a falência da ideia maravilhosa gestada na Grécia Antiga, no entanto podemos concluir hoje que o homem agiu como um execrável padrasto oportunista ao herdar os cuidados de um varão nobre e um reino de oportunidades.




A famosa frase de Churchill “A democracia é a pior forma de governo, com exceção a todas as demais”, foi uma das expressões mais contundentes a tocar minha juventude com um “q” de revolta. Sempre a recordei, desde então, quando o tema se apresenta, e também, demorou a compreender porque insistimos com ela.





Tenho minhas certezas, que nada somam, entre elas defendo no meu reduto particularíssimo que a democracia já não mais importa; tornada obsoleta faz às vezes de uma matriarca cuja numerosa família honra apenas seu significado, quando muitos o fazem apenas por conta do rito.



O termo “democracia” alude à personificação de um rei imprevidente que avançou o tempo, que, folgado na sua instituição tão obsoleta quanto ilusória em um reino cuja existência plástica mantém as pessoas entretidas com sua presença em períodos exatos, correspondentes aqueles em que ditames são descritos por camaradas que sustentam a vendeta enquanto promulgam medias e leis de interesses nem sempre popular durante este folguedo monárquico e tantas outras distrações em que o povo é conservado.







A democracia foi transformada em uma franquia muitíssimo cara ao povo, e só. Mas entre aqueles que sustentam esta bandeira estão corporações escusas, os verdadeiros beneficiários em manter esta logo cintilando na mente daqueles que não tem poder algum.





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Sob um analisar bruto, não seria mais interessante ao iletrado o socialismo à democracia; ao menos aos primeiros, enquanto são esfolados, não são permitidas ilusões de ser alguém como são atraiçoados os milhões de alquebrados do segundo grupo, sempre levados a crer pertencer a um sistema inegavelmente mais justo?


*



Mais falácias e distrações - Não deveriam sentir dor, remorso ou vergonha cada um daqueles que, seguros em seus domicílios empunham bandeiras democráticas e bradam expressões igualitárias enquanto detentores de posses e que confortavelmente reclinadas em nome da liberdade de expressão em verdade nada fazem para auxiliar as camadas a eles inferiores?




Ah! As convenientes e inumeráveis desculpas da estabilidade pessoal. Não somos um; somos todos. A partir do instante que cada um de nós atravessa a arrebentação da exaustiva luta particular, o olhar jamais deveria folgar-se na contemplação perene do mar aberto quando este idílio, comparado às ondas que até então solapavam qualquer investida, abriu uma vastidão de caminhos para oportunidades jamais sonhadas. Algumas destas marés o levarão a um navegar tranquilo e perene. Escolhido este navegar de cruzeiro; nem um momento apenas deve ser perdido sem antes pensar em todos aqueles que continuam presos ante a rebentação. 


Uma homenagem

À Annah Arendt




 

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