sábado, 27 de junho de 2020

Perdendo o timing




Só baixamos a guarda quando sabemos que entramos em um caminho sem volta e, a continuar, seremos arruinados; esta pode parecer uma ótima estratégia àquele que possui a consciência da verdadeira vontade, porém pode significar também, quão despreparado estão todos os demais que seguem alheios aos liames que os acorrentam.

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O que temos visto no Brasil; o número crescente de absurdos se observados sob o aspecto da razão; a ponto de deixar a vergonha alheia com vergonha, está conectado, justamente, a inação ou a ação mal posicionada da Igreja abandonada por conta da obsolescência e descontextualização e da escola largada à obrigatoriedade vista mais como inegável fonte de corrupção.




Não se considera o próximo em nome de um jogo de poder que extrapola o lugar comum de respeito, da dignidade, da sensibilidade e do amor, inclusive, amor próprio.




Qualquer um que leia este texto não entenderá uma só destas palavras ou da ideia aqui em curso; justamente porque não entendemos mais como é possível voltar à sensibilidade, ao respeito, à ponderação do baixar a guarda nas negociações e mais uma vez, justamente, porque no palco, os personagens foram criados sem direcionamentos mais acertados de entendimento ao respeito, a humilhação – se considero o terceiro invariavelmente ele se aproveitará deste expediente, portanto.





Da plástica, do plástico e da plasticidade - São mais pessoas embrutecidas; brutalizadas, sobrevivendo em um meio que até então vinha forjando uma polidez que há tempos não existe – mera plástica -, e a forma como veio sendo conduzida de certo ia culminar com um carnegão de um furúnculo que há séculos estava sendo gestado, porém o pior dos mundos vem se dando, ao menos aqui neste país, ele alinhou-se com o carnegão do planeta, que mantinha, a sua maneira maturando 
pacientemente e em paralelo, também o seu.






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