Sem a atenção devida às correções disciplinadoras e ultrapassando limites impostos por regulamentações sérias, durante séculos a meritocracia cotidiana ordinária negligencia premiando pequenas trapaças imperceptíveis sem o planejamento devido. Aqui, aloca-se um amigo sem a real capacidade para o cargo. Ali, acomoda um irmão procrastinador em situação oportuna aproveitando o coleguismo de alguém outro que conhece o esquema, as manhas do processo e parceiro de outros carnavais que agora gerencia novo departamento. Atropelando, em meio a cultura fingida da instituição, intercala-se um indivíduo que vende uma imagem mentirosa para chefes formados nessa disposição nada profissional que obviamente não percebem e o premiam em benefício próprio. Eleva-se um puxa saco e, em outras brechas, bajuladores são promovidos sob a conivência de superiores que inserem nas mais variadas seções: conchavos e partícipes de irmandades; virando as costas para as dificuldades de gerentes e subalternos a acomodar tantos protegidos nesse meio viciado. Destarte, é evidente que as rotinas das corporações estão lotadas desses pequenos beneficiados incompetentes para o que são destinados e obviamente, sobrecarregando boa parte daqueles que realmente merecem a denominação de profissionais.
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