Robôs que
pintam quadros, Inteligência Artificial que faz poesia, Algoritmos que escrevem
romances. O colega entusiasmado, muito mais novo, comenta com o grupo - como se
fizesse parte do achado - as maravilhas. Calado, entendo que a evolução faz
parte do processo e tudo é desenvolvimento, o que desconhece também ele, é como
discernir entre o pseudo artista ou o humano que se diz um, e as pessoas que
vivem das necessidades que esbarram ou figuram inseridas nos ambientes venais
da arte, entre eles os marchands, por exemplo; se é arte ou não poucos saberão,
no entanto muitos darão ouvidos ao que ditam agenciadores.
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Reciclagem
barata – o modelo mais belamente copiado, é cópia.
É tudo sobre
estatística. A estatística tornada padrão domina nossas vidas, e aquele que
apreender a decifrá-la levará os lucros até que ela caia em domínio público. O
que são os resultados obtidos através da tecnologia senão uma coleta massiva de
dados, cores, palavras, sensações, olhares e vontades frequentes compiladas em um
algoritmo, em um arquivo que após ser configurado é apresentado ao público alvo
como novidade? Se os eventos são esquecidos em alguns meses, o que nos é
apresentado como novidade são estas mesmas velhas ocorrências estudadas por
Inteligências Artificiais hiper desenvolvidas e entregue a nós com outra
roupagem, repaginada, simples assim, e quem nos apresenta? O vendedor.
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