sábado, 24 de junho de 2023

Intenzione

 







Si sente poco della vera attenzione all'intento. Sarà per via del famoso detto “con le buone intenzioni l'inferno è lastricato!”?

Uno di questi giorni, bevendo acqua e ingoiando la medicina mattutina per regolare la pressione sanguigna, ho pensato al mio particolare rituale: recitare alcune parole che mi sono inventato mescolate a una serie di numeri orientati alla salute e contare i sorsi rispettando una frazione cabalistica che capisco. beh, cioè, ho imparato che le intenzioni sane possono in qualche modo potenziare l'effetto delle medicine e di tutta una serie di azioni quotidiane.









Questa mia pratica di conteggio, credo, serve come se, portando il momento in una riflessione coscientemente condizionata sotto la convinzione di buoni auspici, io stessi inviando, a chiunque, corpo, universo, entità, angeli, Il Tutto, il messaggio che io so cosa sto facendo e che sono d'accordo con la scienza, in questo caso specifico, e inoltre, che con questa azione, capisco che posso "parlare" connettendomi non solo con il corpo evidenziando l'importanza dell'atto, ma, spiritualizzare Esso.







Succede che, non di rado, mi perdo in questo conteggio, perché, come detto, durante questi secondi, mi alzo dal letto recitando mentalmente alcune parole che uso frequentemente durante situazioni in cui il mio corpo richiede attenzioni particolari per il suo normale funzionamento, poi pronuncio, anche mentalmente a volte una sequenza numerica di frequenza Grabovoi per la salute. Pertanto, tra l'assunzione della medicina e l'acqua potabile, conto i sorsi, recito i numeri della frequenza di Grabovoi e dico la mia preghiera.







Tuttavia, uno di questi giorni, nel bel mezzo di questo rito del risveglio; prendere medicine, fare stretching, igiene personale, contare il numero di sorsi d'acqua, recitare una litania, pensare alle cose, cosa devo fare, prendermi cura dei miei animali domestici, controllare il tempo e il tumulto che è il mio pensiero sulla giornata , eccetera. ., sono stato anche assalito dalla cosa dell'intenzione, del resto, di tanto in tanto mi discosto dal conteggio e mi osservo involontariamente, ricorrendo a una seconda lettura dell'“intenzione”, al fatto che, anche se mi perdo in il conte, quello che conta è l'intenzione, purché non adoperassi sempre quella scusa e dopotutto; come è possibile valutare quanto pesa se l'intenzione è buona, ma qualcosa ostacola l'avanzamento del processo?







La cosa andò lontano e per qualche secondo mi recai in una spiaggia del Paraná, dove, sulla sabbia, mentre stappavamo una birra, la mia futura Amata Sposa ci disse di offrire da bere alla “Santa”. Certo che l'abbiamo fatto; però, nella mia ingenuità di principiante sui sentieri di una maggiore comprensione, ho detto: “ma qui, nella sabbia, a che serve?”, in quel momento ho pensato solo alla sabbia calda; a cosa servirebbe buttare un po' di birra in quel punto? Lei prontamente ha risposto: “quello che conta è l'intenzione!”.







Quando ho iniziato questo esercizio ho pensato alla mia preadolescenza, quando facevo il chierichetto nell'unica chiesa del paese; che c'è stato un istante in cui le preghiere sono andate alle “Intenzioni”. Allora perché, mi sembra, si sono dimenticati del loro vero significato? È vero che non ci pensiamo con la dovuta serietà.







Non sono del tutto favorevole al detto con cui ho iniziato questo testo. Ci sono buone e cattive intenzioni, il problema è che non diamo loro il giusto valore. D'altra parte, siamo pigri e ci piace sdraiarci sul letto delle intenzioni, cioè se comprendiamo che solo depositando una forza positiva su di esse, sarà sufficiente per tirarci fuori da ulteriori sforzi, e ovviamente noi Di. Ecco che arriva il rimprovero di Gurdjieff sulla nostra indolenza.








Da parte mia, non dico di non utilizzare questo espediente, ma faccio del mio meglio per non ricorrervi. Piuttosto, cerco di praticare le mie azioni senza la stampella dell'intenzione. Penso di sapere che lo è. La pratica dimostra non solo impegno, ma determinazione, e poiché la volontà è comprensiva, capisco che l'intenzione della pratica non è sdraiarsi solo su di essa, approfittando del pregiudizio della pretesa, ma praticarla, in modo che ciò che è finalmente rivelato è rivelato. era destinato.







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Atribuo ao marxismo

 






Até onde Marx e suas ideias socialistas é o culpado ou deveriam ser limitados ao seu tempo – inclusive seus compêndios catedráticos serem negritados com uma rotunda tarja preta-, em se tratando da situação dos trabalhadores hoje - refiro-me aos países em que as leis trabalhistas foram minimamente empregadas?







Leio a notícia de que alguns países querem aumentar direitos dos passageiros, e que essa pretensão está irritando empresas aéreas.








Quando iremos enxergar – nós que tanto precisamos - que a cada dia mais o poder econômico tem o poder?








Não a passividade, mas um não ainda maior a luta panfletária equivocada, canhestra, oportuna.







O que está acontecendo hoje com as classes trabalhadoras nos países desenvolvidos? Aquele que só quer o seu está ficando de fora, quem não corre atrás perde seu emprego para o refugiado, para o A.I. ou para fábricas que estão se mudando para países cujas leis trabalhistas não achacam os empreendedores; enquanto isso continuamos insistindo em nossos direitos nos valendo de métodos do século XIX; mas talvez eu esteja errado.









A indústria e suas afiliações tomaram a revolução do proletariado para si e junto a industrial; abarcaram históricos fazendo as lições de casa, enquanto os trabalhadores se agarraram aos sindicatos – um nicho, diminutos grupelhos de homens com um poder concentrado de milhões de outros que, sabe-se lá como, mantém seus princípios diante de negociações entre quatro paredes.  








A passividade não é um caminho, no entanto é o único quando se está refém de uma situação insolúvel.







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Ainda bem...

 








Mais um apontamento sobre o livro A Tirania do Mérito. Estou nas páginas finais que me obriga a uma alusão onde me lembro de vibrar por não ter me dado bem no banco, meu primeiro emprego com carteira assinada; e penso então quanto foi bom não figurar nunca entre os primeiros da classe, pois acredito seriamente, observando o momento atual, entrando na velhice, que minha veia intelectual, se existisse, não seria tão rica quanto é.


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sábado, 17 de junho de 2023

Da crença na irrealidade

 













Enquanto leio o livro A Tirania do Mérito de Michael J. Sandel, em algum ponto onde ele discorre sobre dois ícones do comportamento humano, John Rawls e Friedrich A Hayek, me assalta a ideia de que, se a maioria de nós não pensasse que o brincar de ser humano social/materialista é o que dá sentido à vida, o caos de nosso existir, seria ainda mais inexplicável.




















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Felicidade oculta

 












Em algumas situações é estarrecedor observar que existe um número expressivo de pessoas que consegue fazer com que alguns de nós mantenhamos o que é belo; o sensível; o que aprendemos a admirar: reservado apenas a um grupo seleto ou tão somente a nós mesmos. A reação desses insensíveis não apenas desmerece ensaios ímpares com os quais inadvertidamente procuramos abrir seus olhos míopes imaginando que pudessem enxergar outras formas de ver o mundo, buscando, sem provoca-los, fazer com houvesse alguma mudança nesse comportamento equivocado.

Não é verdadeiro que assim falham e deixam o mundo mais feio?







Afinal eles obrigam que o magnífico, o belo, a arte bem executada, quando apreciada fora de seus limitados entendimentos, permaneçam hermeticamente fechados entre as mentes mais tímidas.


 

*





 

Se um inimigo fizesse uma demonstração de amor, ou de alguma forma realizasse uma demonstração da beleza, encantando uma série de pessoas, com certeza minha admiração ao feito deve se sobressair a minha contrariedade particular, ainda que não fosse ao seu encontro.


 

*






 

Minha condição pessoal com alguém não pode se sobrepor a sua condição máxima de manifestação sincera de bem com o entorno maior.








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Ejacuriando dentro

 


 



“Não é aceitável a liberdade desses poucos sustentada na não liberdade da maioria.”

O que estamos assistindo é “a necessidade de dominar para não ser dominado”.

“Não temos claro qual deve ser, em cada situação histórica, o conteúdo do bem comum, nem se tem determinado qual é o caminho para consegui-lo.”


Ignacio Ellacuriá

 








Lendo as observações de Ignacio Ellacuriá sobre os Direitos Humanos e comparando-as com a (falta de) justiça efetiva às camadas pobres da população, vem à mente que os vulneráveis terão seus direitos resguardados ou serão justiçados tão somente ao contratarem algum advogado branco que lhes custe os olhos da cara, onde este “dotô”, ao conferir detalhadamente não apenas se irão pagá-lo, pesquisará também sobre a carga, o volume das custas de tudo o que entenderem que o miserável consiga dispor à repassar-lhes antes de aceitar a causa - e, não raro, não lhe dará garantias plenas.


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Tio Íque II

 











Pensamentos II


Tudo na vida é passageiro, sem que saibamos quando, como e onde terminarão os nossos caminhos.

Aproveitador geralmente é um embusteiro, porque se vale da boa-fé e da decência de sua vítima.

Despreocuparmo-nos com a vida e com o passado. É esquecermos de que haverá o momento em que dele também faremos parte.








Quem não caminha não tropeça. Levantar é preciso para poder prosseguir sem, contudo, desprezar o tropeço.

A saudade faz com que nos debrucemos na janela do tempo, para que possamos assistir ao desfile do passado.

Para o possível sempre haverá o mento em que predominará o impossível.








Transformando o impossível em provável, bem mais próximo ficará o possível.

Dor que gera saúde, chama-se: tempos que não voltam mais.

 








"Viver sem filosofar é o que se chama ter os olhos fechados sem nunca os haver tentado abrir."

 



 






Henrique Alves

Curitiba, 13 de março de 2023


 












Abrimos aqui esse espaço para homenagear uma pessoa que possuiu um sentimento especial e é sensível a seu modo ao seu entorno;

muito obrigado Tio Íque por suas palavras.

 



















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sábado, 10 de junho de 2023

Articulação acidentada

 











“Nos fale sobre o poema”. A princípio tentei desconversar, mas a insistência era respeitável e não havia como fugir; e após a tentativa frustrada ao buscar em vão dizer algo sensível e significativo deixei tudo ainda mais distante do momento que antecedia a ânsia da audiência. O que dissertar sobre um poema se não for a verdade – quando a verdade é uma quimera na poesia? Largado da vaidade que cerca todo o intelectual que não ama sua obra, mas as pessoas que lhe chegam por interesse?!? Aqui já foi dito que o autor do poema são todos que se ocupam dele. Portanto, cada qual o compreende e o autoriza à sua maneira e à revelia daquele que o ditou. Como instrumento, reconheço minha afinação maior ao traço em detrimento ao dissertar. Talvez por isso penso que me entendem adverso.








*






Amor em Verso

 

Ouço a música que canta o amor em verso

Enquanto a letra insiste no amor inverso

Penso, será o meu senso crítico perverso

Não, se entendo que todo o amor é diverso

Por que ele é ou parece então controverso




E quantas sensações o tornaram reverso

Digo que meu amor é tão quanto o universo

Poderia acrescentar inclusive ser transverso

Mas por enquanto o mantenho submerso

E muito por isso sobre ele não converso

Assim prefiro ao todo parecer disperso

Contrariamente me entendem adverso

Ah! Se soubessem como me mantenho imerso







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