Até onde Marx
e suas ideias socialistas é o culpado ou deveriam ser limitados ao seu tempo –
inclusive seus compêndios catedráticos serem negritados com uma rotunda tarja
preta-, em se tratando da situação dos trabalhadores hoje - refiro-me aos
países em que as leis trabalhistas foram minimamente empregadas?
Leio a
notícia de que alguns países querem aumentar direitos dos passageiros, e que
essa pretensão está irritando empresas aéreas.
Quando iremos
enxergar – nós que tanto precisamos - que a cada dia mais o poder econômico tem
o poder?
Não a passividade,
mas um não ainda maior a luta panfletária equivocada, canhestra, oportuna.
O que está
acontecendo hoje com as classes trabalhadoras nos países desenvolvidos? Aquele
que só quer o seu está ficando de fora, quem não corre atrás perde seu emprego
para o refugiado, para o A.I. ou para fábricas que estão se mudando para países
cujas leis trabalhistas não achacam os empreendedores; enquanto isso
continuamos insistindo em nossos direitos nos valendo de métodos do século XIX;
mas talvez eu esteja errado.
A indústria e
suas afiliações tomaram a revolução do proletariado para si e junto a
industrial; abarcaram históricos fazendo as lições de casa, enquanto os
trabalhadores se agarraram aos sindicatos – um nicho, diminutos grupelhos de
homens com um poder concentrado de milhões de outros que, sabe-se lá como,
mantém seus princípios diante de negociações entre quatro paredes.
A passividade
não é um caminho, no entanto é o único quando se está refém de uma situação
insolúvel.
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